REVIEW - ADORÁVEL JULIA
No final da década de 30 uma atriz é soberana nos teatros londrinos. Adorada e paparicada por todos, Júlia Lambert (Anette Benning) é a verdadeira estrela dos palcos, desejada por homens e mulheres. Sua vida entretanto é monótona. Seu casamento com o seu agente/diretor Michael Gosselyn (Jeremy Irons) é uma sociedade por conveniência onde prevalece uma relação aberta. Cansada da rotina de trabalho, ela necessita de um tempo para descansar, mas na verdade o que ela procura são novas emoções e sentimentos que aflorem e que a façam representar outros papéis, não apenas aqueles que já mostrou no palco. Ela conhece então o jovem americano Tom Fennel (Shaun Evans) pelo qual se apaixona perdidamente renovando a sua auto-estima, servindo como instrumento de afirmação do seu estrelismo.
Tendo dedicado sua vida a arte da interpretação, Julia tem na figura de seu mentor, já falecido, o diretor Jimmie Langdon (Michael Gambon), a expressão de seu alter-ego dando-lhe suporte moral como se cada ato, fosse um ensaio sob sua direção. E é assim que a vida de Julia se mostra por vezes, uma extensão de sua performance artística sendo utilizada dentro da vida real.
Em Adorável Júlia, baseada na obra de W. Somerset Maugham com o mesmo nome, a personagem Julia Lambert é utilizada por Anette Bening apenas como uma vitrine, encomendada para o seu talento. Embora tenha recebido uma indicação para o Oscar por esta atuação, não há esforço maior para a execução do papel. O trabalho de Benning é satisfatório, não cruzando a barreira do fascinante ou admirável.
Entre os destaque como coadjuvante, vai para a participação de Jeremy Irons como seu esposo, sempre como muita segurança em suas atuações.
Notas:
Miranda Richardson foi originalmente cotada para o papel de Júlia Lambert.
Gênero: Comédia / Drama.
Ano: 2004.
País de origem: Canadá/USA/Hungria/Grã-Bretanha.
Duração: 104 min.
Língua: Inglês.
Cor: Colorido.
Diretor: István Szabó.
Elenco: Annette Bening, Jeremy Irons, Michael Gambon, Leigh Lawson, Shaun Ewans, Mari Kiss.
Tendo dedicado sua vida a arte da interpretação, Julia tem na figura de seu mentor, já falecido, o diretor Jimmie Langdon (Michael Gambon), a expressão de seu alter-ego dando-lhe suporte moral como se cada ato, fosse um ensaio sob sua direção. E é assim que a vida de Julia se mostra por vezes, uma extensão de sua performance artística sendo utilizada dentro da vida real.
Em Adorável Júlia, baseada na obra de W. Somerset Maugham com o mesmo nome, a personagem Julia Lambert é utilizada por Anette Bening apenas como uma vitrine, encomendada para o seu talento. Embora tenha recebido uma indicação para o Oscar por esta atuação, não há esforço maior para a execução do papel. O trabalho de Benning é satisfatório, não cruzando a barreira do fascinante ou admirável.
Entre os destaque como coadjuvante, vai para a participação de Jeremy Irons como seu esposo, sempre como muita segurança em suas atuações.
Notas:
Miranda Richardson foi originalmente cotada para o papel de Júlia Lambert.
Título original: Being Julia.
Gênero: Comédia / Drama.
Ano: 2004.
País de origem: Canadá/USA/Hungria/Grã-Bretanha.
Duração: 104 min.
Língua: Inglês.
Cor: Colorido.
Diretor: István Szabó.
Elenco: Annette Bening, Jeremy Irons, Michael Gambon, Leigh Lawson, Shaun Ewans, Mari Kiss.
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