REVIEW - O CONDE DE MONTE CRISTO
A adaptação para o cinema do renomado livro de Alexandre Dumas, O Conde de Monte Cristo, traz às telas umas das melhores aventuras do ano de 2002. A produção requintada tem no elenco, em seu papel título, James Caviezel (Paixão de Cristo, A Linha Vermelha) como Edmond Dantes, o Conde de Monte Cristo; Guy Pearce (Priscilla, Los Angeles - Cidade Proibida), como o rival Fernand Mondego e o facínora Villefort, promotor francês, interpretado por James Frain (Elizabeth, Hillary e Jackie).
O conto narra a trajetória do marinheiro injustiçado Edmond Dantes que sobrevive às condições subumanas da prisão o qual fora covardemente trancafiado após ser sumariamente julgado culpado por traição pelo promotor local. Edmond foi acusado de levar uma mensagem de Napoleão Bonaparte, preso na Ilha de Elba, a um de seus agentes na França. Sem direito de defesa, ficou isolado e sem comunicação com seus familiares e com sua noiva por 16 anos. Tendo como único motivo para continuar vivo o sentimento de vingança, que nutre contra aqueles que o traíram, ele conseguirá fortuna suficiente para perseguir e destruir àqueles que o humilharam.
Um bônus do filme é contar, também, com a presença de Richard Harris num de seus últimos trabalhos no cinema. Ele aqui é o padre que encotra-se detido na mesma prisão que o futuro Conde. Embora com um papel de coadjuvante, sua presença em cena é tão grande que ofusca James Caviezel nos poucos minutos que os dois contracenam juntos.
A direção de arte do filme nos privilegia com cenas impressionantes dos suntuosos castelos franceses. A qualidade da fotografia também é de se destacar.
Os únicos "poréns" do filme se reservam a direção que poderia ter suavizado o tom novelesco da trama tornando-a menos enlatada dando-lhe mais autenticidade. O final ficou muito aquém da intensidade que merecia.
As cenas de combate também não impressionam tanto e ficam parecendo muito fake. A coreografia que foi criada para estas tomadas acabaram passando a impressão de que os atores estão com medo de usar as ferramentas de forma incorreta e ferir o companheiro.
O conto narra a trajetória do marinheiro injustiçado Edmond Dantes que sobrevive às condições subumanas da prisão o qual fora covardemente trancafiado após ser sumariamente julgado culpado por traição pelo promotor local. Edmond foi acusado de levar uma mensagem de Napoleão Bonaparte, preso na Ilha de Elba, a um de seus agentes na França. Sem direito de defesa, ficou isolado e sem comunicação com seus familiares e com sua noiva por 16 anos. Tendo como único motivo para continuar vivo o sentimento de vingança, que nutre contra aqueles que o traíram, ele conseguirá fortuna suficiente para perseguir e destruir àqueles que o humilharam.
Um bônus do filme é contar, também, com a presença de Richard Harris num de seus últimos trabalhos no cinema. Ele aqui é o padre que encotra-se detido na mesma prisão que o futuro Conde. Embora com um papel de coadjuvante, sua presença em cena é tão grande que ofusca James Caviezel nos poucos minutos que os dois contracenam juntos.
A direção de arte do filme nos privilegia com cenas impressionantes dos suntuosos castelos franceses. A qualidade da fotografia também é de se destacar.
Os únicos "poréns" do filme se reservam a direção que poderia ter suavizado o tom novelesco da trama tornando-a menos enlatada dando-lhe mais autenticidade. O final ficou muito aquém da intensidade que merecia.
As cenas de combate também não impressionam tanto e ficam parecendo muito fake. A coreografia que foi criada para estas tomadas acabaram passando a impressão de que os atores estão com medo de usar as ferramentas de forma incorreta e ferir o companheiro.
Apesar das pequenas faltas o interesse durante o filme se mantém, sem cair na monotonia, e isso já é o suficiente para quem não leu o livro ter noção da obra clássica através deste trabalho.
O papel de Edmond Dantes foi oferecido originalmente a Guy Pearce.
Durante um dos duelos de espada entre Guy Pearce e James Caviezel , um dos movimentos foi feito de forma incorreta e James acabou acertando a lateral de Guy que teve quer ir ao hospital fazer o curativo. Na volta, Guy ficou se vangloriando do corte mostrando-o orgulhosamente. James não parou de pedir desculpas durante todo o tempo.
A cena em que o Conde de Monte Cristo deixa uma arma para Villeford foi filmada em duas versões, uma com a arma realmente carregada e a outra com ela descarregada. Originalmente a versão da arma carregada foi a decisão do diretor para edição final, mas, por fim, após alguns testes com o público, ele decidiu, no corte final, pôr a arma descarregada.
Título original: The Count of Monte Cristo.
Gênero: Drama/Ação.
Ano: 2002.
País de origem: USA, Grâ-Bretanha, Irlanda.
Duração: 131 min.
Língua: Inglês.
Cor: Cores.
Diretor: Kevin Reynolds.
Elenco: James Caviezel, Guy Pearce, James Frain, Richard Harris, Dagmara Dominczyc.
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