REVIEW - O CÓDIGO DA VINCI
Eis aqui um filme que se tornou polêmico antes mesmo de estrear nos cinemas.
Só em ter essa promoção gratuita os produtores já devem ter ficados animados o suficiente para realizá-lo.
O assunto polêmico aqui envolve religião. Duvidar de dogmas da Igreja Católica é o mesmo que desrespeitar o próprio Criador do universo, como se fôssemos entidades sem condições de raciocinar ou buscar a verdade individual (afinal, não seria isso o livre arbítrio?). Entretanto a produção baseada no Best Seller de Dan Brow não está preocupada com isso. Antes de tudo, O Código da Vinci é uma fábula de ficção em que se propõe por em cheque dogmas irretratáveis da igreja. É uma obra imaginativa que contempla uma visão pessoal, mas que foi rechaçada em vários países cristãos simplesmente pelo tema tabu que trata.
A definição do que é certo ou errado emana daquele que tem poder para fazer com que sua ordem seja estabelecida custe o que custar. Talvez esse seja o tópico em que se inicia uma polêmica e não o fim dela. Essa é a razão de ser do filme. Busca-se aqui, exercitar o poder de questionamento pondo em dúvidas valores e o 'status quo' sedimentados como definitivos.
A adaptação do roteiro feita por Akiva Goldsman (O Cliente, Uma Mente Brilhante, A Luta pela Esperança, Eu Robô, entre outros) conseguiu sintetizar a essência do livro e, embora subtraindo passagens interessantíssimas, chegou a um resultado satisfatório considerando a complexidade da trama.
A direção de Ron Howard, ajudado pela boa trilha sonora, também favoreceu a filmagem dando a agilidade necessária para manter aquecida a expectativa e o interesse do público pela continuidade das cenas. A fotografia privilegia os tons escuros criando o clima misterioso e dando o ar gótico-gregoriano.
Destaque de interpretação fica por conta da francesinha Audrey Tautou e do mestre Sir Ian McKellen, insuperável como sempre. Tom Hanks (com cara de bobo e ar de pobre coitado como de hábito. Confesso, não gosto dele!) parece ser o mais deslocado ante as atuções sinceras de Audrey Tautou e a curta, porém avassaladora, performance de Sir Ian McKellen. Jean Reno no papel do policial determinado e Alfred Molina como bispo dão conta do recado. Paul Bettany, como o fanático Silas, peca um pouco pelo excesso de teatralização da personagem perdendo a naturalidade necessária para a caracterização no cinema. Isso não compromete seu trabalho que mantén-se acima da média.
Só em ter essa promoção gratuita os produtores já devem ter ficados animados o suficiente para realizá-lo.
O assunto polêmico aqui envolve religião. Duvidar de dogmas da Igreja Católica é o mesmo que desrespeitar o próprio Criador do universo, como se fôssemos entidades sem condições de raciocinar ou buscar a verdade individual (afinal, não seria isso o livre arbítrio?). Entretanto a produção baseada no Best Seller de Dan Brow não está preocupada com isso. Antes de tudo, O Código da Vinci é uma fábula de ficção em que se propõe por em cheque dogmas irretratáveis da igreja. É uma obra imaginativa que contempla uma visão pessoal, mas que foi rechaçada em vários países cristãos simplesmente pelo tema tabu que trata.
A definição do que é certo ou errado emana daquele que tem poder para fazer com que sua ordem seja estabelecida custe o que custar. Talvez esse seja o tópico em que se inicia uma polêmica e não o fim dela. Essa é a razão de ser do filme. Busca-se aqui, exercitar o poder de questionamento pondo em dúvidas valores e o 'status quo' sedimentados como definitivos.
A adaptação do roteiro feita por Akiva Goldsman (O Cliente, Uma Mente Brilhante, A Luta pela Esperança, Eu Robô, entre outros) conseguiu sintetizar a essência do livro e, embora subtraindo passagens interessantíssimas, chegou a um resultado satisfatório considerando a complexidade da trama.
A direção de Ron Howard, ajudado pela boa trilha sonora, também favoreceu a filmagem dando a agilidade necessária para manter aquecida a expectativa e o interesse do público pela continuidade das cenas. A fotografia privilegia os tons escuros criando o clima misterioso e dando o ar gótico-gregoriano.
Destaque de interpretação fica por conta da francesinha Audrey Tautou e do mestre Sir Ian McKellen, insuperável como sempre. Tom Hanks (com cara de bobo e ar de pobre coitado como de hábito. Confesso, não gosto dele!) parece ser o mais deslocado ante as atuções sinceras de Audrey Tautou e a curta, porém avassaladora, performance de Sir Ian McKellen. Jean Reno no papel do policial determinado e Alfred Molina como bispo dão conta do recado. Paul Bettany, como o fanático Silas, peca um pouco pelo excesso de teatralização da personagem perdendo a naturalidade necessária para a caracterização no cinema. Isso não compromete seu trabalho que mantén-se acima da média.
Após o assassinato de Jacques Sauniere (Jean-Pierre Marielle), historiador e curador do Museu do Louvre em Paris, sua neta, Sophie Neveu (Audrey Tautou) e seu amigo, também historiador, Robert Langdon (Tom Hanks) tentam desvendar a teia que segue em relação a identidade do assassino e os mistérios que causaram o crime. Nesta perseguiçao pela verdade eles terão que superar vários obstáculos inclusive o do proprio oficial encarregado de desvendar o crime capitão Bezu Fache (Jean Reno) que convencido da participação da dupla no crime não sossegará enquanto não os detiver.
O Código Da Vinci é uma seqüencia de reviravoltas. Cada enigma decifrado e cada pista encontrada, vai nos conduzindo a uma verdade espetacular e a um desfecho supreendente.
Notas:
O ministro da cultura francesa deu permissão para a equipe filmar dentro do Louvre.
Os responsáveis pela abadia britância de Westminster recusaram-se a ceder a abadia para a filmagem alegando que o livro era teologicamente infundado. A filmagem então ocorreu na Catedral de Lincoln no leste da Inglaterra.
Julie Delpy e Kate Beckinsale fora cotadas para o papel de Sophie.
Ron Howard sempre quis Audrey Tautou para o papel de Sophie mas ela nunca estava disponível para uma audição. Ela no início se sentiu muito jovem para fazer par com Tom Hanks. Após ser convencida por Ron Howard ela fez uma audição. Outras atrizes que também fizeram audição foram Sophie Marceu, Virginie Ledoyen, Judith Godréche e Linda Hardy.
O sino da Catedral de Lincoln, conhecido como 'Grande Tom' ficou silencioso pela primeira vez desde a segunda guerra mundial durante os dias 15 e 19 de agosto de 2005 para as filmagens dentro da catedral.
A primeira escolha para o papel de Robert Langdon pelo diretor Ron Howard foi Bill Paxton, entretanto Paxton não pôde aceitar devido a outros compromissos existentes. Outras alternativas foram Russel Crowe, Ralph Fiennes, Hugh Jackman, George Clooney, Tom Hanks. Crowe era o favorito de Ron Howard e o produtor Brian Grazer, até que por fim decidiram contratar Tom Hanks.
O autor Dan Brown deu nome ao personagem Robert Langdon em homenagem ao seu amigo John Langdon mestre em tipografia e que trabalhou com Dan num ambigrama para um outro de seus livros: Anjos e Demônios.
O Código Da Vinci é uma seqüencia de reviravoltas. Cada enigma decifrado e cada pista encontrada, vai nos conduzindo a uma verdade espetacular e a um desfecho supreendente.
Notas:
O ministro da cultura francesa deu permissão para a equipe filmar dentro do Louvre.
Os responsáveis pela abadia britância de Westminster recusaram-se a ceder a abadia para a filmagem alegando que o livro era teologicamente infundado. A filmagem então ocorreu na Catedral de Lincoln no leste da Inglaterra.
Julie Delpy e Kate Beckinsale fora cotadas para o papel de Sophie.
Ron Howard sempre quis Audrey Tautou para o papel de Sophie mas ela nunca estava disponível para uma audição. Ela no início se sentiu muito jovem para fazer par com Tom Hanks. Após ser convencida por Ron Howard ela fez uma audição. Outras atrizes que também fizeram audição foram Sophie Marceu, Virginie Ledoyen, Judith Godréche e Linda Hardy.
O sino da Catedral de Lincoln, conhecido como 'Grande Tom' ficou silencioso pela primeira vez desde a segunda guerra mundial durante os dias 15 e 19 de agosto de 2005 para as filmagens dentro da catedral.
A primeira escolha para o papel de Robert Langdon pelo diretor Ron Howard foi Bill Paxton, entretanto Paxton não pôde aceitar devido a outros compromissos existentes. Outras alternativas foram Russel Crowe, Ralph Fiennes, Hugh Jackman, George Clooney, Tom Hanks. Crowe era o favorito de Ron Howard e o produtor Brian Grazer, até que por fim decidiram contratar Tom Hanks.
O autor Dan Brown deu nome ao personagem Robert Langdon em homenagem ao seu amigo John Langdon mestre em tipografia e que trabalhou com Dan num ambigrama para um outro de seus livros: Anjos e Demônios.
Inicialmente os diretores queriam filmar dentro da biblioteca do King College mas a universidade não quis fechar uma parte da biblioteca para que se realizassem as filmagens.
Quando fugiam da polícia Langdon e Neveu passaram sob o cartaz de Les Miserables que foi escrito por Victor Hugo, suposto Mestre do Priorado de Sião.
Quando Teabing está descrevendo a passagem do evangelho perdido de Maria Madalena, ele é interrompido antes de terminar a frase que se refere ao beijo dela em Jesus. O historiador Elaine Pagels (cujo livro, escrito por ele, sobre os evangelhos agnósticos foi uma inspiração para o livro de Dan Brown) reportou em entrevista que o evangelho está fisicamente partido exatamente na parte em que o personagem de Ian McKellen faz a citação. Por isso, mesmo que ele não fosse interrompido não poderia continuar com a sentença pois não se sabe o que se segue.
As cenas de perto da capela de Rosslyn são genuínas mas as cenas a distância não. Na época das filmagens a igreja estava cercada por andaimes devido a sua reforma. A igreja foi terminada antes de 1492.
O Código Da Vinci abriu o Festival de Cannes de 2006.
Há um gárgola que Sophie verifica dentro da abadia de Westminster que foi modelada pelo rosto de Ron Howard.
Dan Brown tem uma participação de figurante quando Robert Langdon está falando com a polícia durante o cocktail do seu livro.
Durante muito tempo o ator Thure Lindhartdt foi considerado para o papel de Silas. Entretanto, por fim, foi considerado muito jovem para o papel que acabou ficando com Paul Bettany.
A filmagem dentro da Abadia de Westminster não foi permitida, sendo assim, o interior da Catedral de Lincoln foi utilizada para as filmagens dos dois prédios.
Na estória o editor de Robert Langdon é Jonas Faukman. Jonas Faukman é o anagrama do editor na vida real de Dan Brown chamado Jason Kaufman.
Brian Grazer e Ron Howard receberam um convite do presidente da França, Jacques Chirac ao que parecia ser apenas um momento para cinco minutos de fotos. Eles passaram, na verdade, uma hora conversando e foi perguntado ao produtor e diretor se eles estavam tendo problemas para filmar dentro do Louvre. Chirac sugeriu que Reno deveria ter um aumento salarial e que a melhor amiga de sua filha, que é atriz, fosse escolhida para o papel de Sophie Neveu.
Para proteger a estrutura do prédio bem como as obras artísticas que ali se encontravam, o uso pelos produtores do Museu do Louvre foram cuidadosamente controladas. Por exemplo, nenhum equipamento poderia entrar no local no período que o Louvre estivesse aberto ao público, assim as filmagens só poderiam ocorrer durante a noite. Já que não fora permitida a utilização de luz para a filmagem da Monalisa uma réplica fora utilizada em seu lugar. Nenhum sangue ou sinais misteriosos poderiam ser escritos no chão de madeira do museu por isso estas cenas foram filmadas nos estúdios de Pinewood, nos arredores de Londres.
De acordo com Jean Reno, Dan Brown escreveu a parte do Capitão Fache já com ele na cabeça.
O autor Dan Brown baseou o nome do Sir Teabing Leigh nos nomes dos autores do livro "Sangue Sagrado, Graal Sagrado" Richard Leigh e Michael Baigent. Baigent é o anagrama para o nome Teabing. Leigh e Baigent tentaram processar Brown por infringir direitos autorais a despeito da honraria (mas o caso foi abandonado).
Título original: The Da Vinci Code.
Gênero: Policial/Suspense.
Ano: 2006.
País de origem: USA.
Duração: 149 min.
Língua: Inglês/Françês.
Cor: Cores.
Diretor: Ron Howard.
Elenco: Tom Hanks, Audrey Tautou, Ian McKellen, Jean Reno, Paul Bettany, Alfred Molina.
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