Friday, May 26, 2006

REVIEW - INDIANA JONES E O TEMPLO DA PERDIÇÃO




Três anos após Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida chega a 2ª parte da saga do arqueólogo aventureiro.
Repleto de novos desafios e mantendo a qualidade do primeiro filme, Indiana Jones e o Templo da Perdição é mais um projeto vitorioso da dupla Spielberg e Lucas. Como sempre e logo de início, Indiana Jones se dá mal quando pretende trocar um achado arqueológico por um diamante famoso com o chefão do crime organizado da região. Ele é enganado pelo gângster e acaba tendo que fugir levando junto a ex-amante do criminoso Willie (Kate Capshaw) meio que a contragosto. Durante a fuga, entretanto, ele e os novos participantes desta saga embarcam no avião da companhia do mafioso e são abandonados no ar pela tripulação que pula de para-quedas e os deixam à mercê. O pouso embora não seja o mais perfeito é realizado com sucesso. Tentando encontrar o caminho para a cidade eles se deparam com uma vila onde seus habitantes os consideram deuses mandados pelo céu para descobrir o paradeiro das crianças que foram sequestradas. Há suspeitas que tais crianças estejam sendo usadas como escravas e obrigadas a participar de uma seita religiosa, há tempos banida, que faz sacrifícios humanos. Com a ajuda do seu corajoso companheiro mirim Short Round (Jonathan Ke Quan), ele descobrirá toda a verdade por trás disso, desvendando o que abriga o Templo da Perdição.
Notas:
Sharon Stone foi uma das principais escolhas para o papel de Willie Scott antes de Kate Capshaw ser ouvida.
As tomadas dos carrinhos dentro da mina foram feitas em miniatura com câmeras de 35 mm que tiveram de ser adaptadas para isso.
Tendo em vista que a ponte feita de cordas, na última cena de briga do filme, não havia sido uma criação usando ilusão de ótica, Spielberg teve que, para não atravessá-la, dirigir por mais de três quilômentros para alcançar o outro lado.
Enquanto filmava a cena em que era chicoteado, Harrison Ford foi alvo de uma brincadeira organizada pela equipe. Enquanto ele estava amarrado, Barbra Streisand apareceu vestida de dominatrix e começou a chicoteá-lo dizendo "Esta é por conta de Hanover Street, o pior filme que eu já vi na vida" e continou chicoteando-o por Star Wars e todo o dinheiro que o filme conseguiu fazer. Carrie Fischer apareceu, neste momento, e se jogou na frente de Harisson protegendo-o, neste instante o produtor Irvin Kershner dá uma bronca em Spielberg dizendo "é assim que você dirige os seus filmes". Toda essa seqüencia foi registrada.
Este filme foi a primeira seqüencia dirigiada por Steven Spielberg.
Lucas escreveu o roteiro com Gloria Katz (trabalhou no roteiro de American Graffiti) e Willard Huyck. Ele quis um tom mais sombrio e denso neste roteiro da mesma forma que fez com o Guerra nas Estrelas - O Império Contra-Ataca e que funcionou bem.
O título original seria Indiana Jones e o Templo da Morte, mas foi trocado pois ficou previsível.
Este é o segundo filme de Kate Capshaw.
O vestido usado por Kate Capshaw na cena de dança do início foi confecionado com lantejoulas da época (anos 20/30), entretanto só existia a quantidade suficiente para confeccionar uma roupa. A cena da dança foi a última a ser filmada, mas antes disso o vestido tinha sido usado em outras cenas. Numa delas, na cena em que ela deixa o traje secando numa árvore próxima e um dos elefantes, que estavam na gravação, começou a comê-lo. Reparos foram feitos pela equipe de figurino, preenchendo o vestido para que pudesse ser usado nas outras cenas que viriam.
Na câmara cheia de insetos Kate Capshaw é coberta por cerca de 2.000 besouros.
Kate Capshaw ficou empolgada com chance de poder dançar e cantar na abertura do filme, um sonho de qualquer atriz só que o vestido estava tão apertado que um movimento mais brusco poderia rasgar o tecido.
Kate Capshaw teve que aprender a gritar.
Foi feito um anúncio chamando meninos das escolas elementares para se canditarem ao papel de Short Round. Jonathan Ke Quan chegou com seu irmão dando-lhe apenas apoio moral já que ele mesmo não estaria participando da seleção. O que chamou a atenção do diretor de elenco foi o fato dele estar sempre dando orientações e instruindo o seu irmão sobre o que fazer e o que não fazer.
Havia uma cena em que envolvia Kate Capshaw e uma cobra de grande tamanho, entretanto essa cena foi cortada pois Kate estava tendo ataques de pânico apenas com a possibilidade desta cena ser realizada.
Amrish Puli raspou a cabeça para fazer o vilão em O Templo da Perdição. Isso lhe deu uma impressão tão forte que ele manteve essa aparência e se tornou um dos vilões mais populares do cinema indiano.
Harrison Ford desenvolveu uma hérnia nas costas filmando a cena em que é atacado na sua cama por um assassino. A produção teve que mandá-lo de volta pra Los Angeles onde teve que se submenter a uma cirurgia. A grande maioria das cenas de perseguição e brigas no templo da perdição foram feitas pelo dublê Vic Armstrong.
Para a seqüência da perseguição da mina, Kate Capshaw teve que escurecer os olhos para dar mais destaque na cena. No dia em que foi convocada para a filmagem todos que estavam presente no set escureceram a região abaixo dos olhos.
A miniatura gigante dos carrinhos percorrendo a mina foi construído dentro do estúdio. Para dar a impressão de dois carrinhos diferentes eles mudavam a cor da luz dos carros toda vez que ele completava uma volta.
A produção teve muita sorte, pois no local em que estavam sendo feitas as filmagens em Kandy, no Sri Lanka, havia uma empresa de engenharia inglesa construindo uma represa. Quando chegou a hora de se filmar a cena em cima da ponte de corda e madeira suspensa sobre o rio, os engenheiros foram competentes em planejar e construir uma rapidamente.
14 manequins caem de cima da ponte na cena da briga sobre o rio. Foram instalados neles baterias para que dessem uma sensação maior de realidade no momento em que eles estivessem caindo, mexendo pernas e braços.
Os crocodilos mostrados no rio, abaixo da ponte, foram filmados por Frank Marshal na Flórida.
Para comtemplar a necessidade do público em ter cenas tão agonizantes quanto a das cobras do primeiro filme, Spielberg trouxe os besouros.
A ponte foi untada com areia para dar uma impressão de imagem contínua (afterimage) no momento em que se partia.
David Lean é um dos diretores que inspiraram Spielberg a dirigir.
Militarmente falando "Short Round" é o explosivo da artilharia que cai perto do alvo.
Os produtores tiveram negada a autorização em filmar na Ìndia, pois para isso teriam que ceder uma cópia do roteiro ao governo previamente e logo de imediato retirar a palavra Marajá já que o que se atribuía no filme a esse nome não correspondia a cultura local. Sendo assim, o filme passou a ser rodado no Sri-Lanka, onde também foram realizadas cenas do filme A Ponte do Rio Kwai.
O som do carro correndo nos trilhos foi gravado extraindo o som do barulho das montanhas russas na Disneylandia.
Harisson Ford machucou as costas quando filmava uma seqüencia em que luta contra um urso. Essa seqüencia foi cortada posteriormente.
A roupa usada por Harisson Ford no jantar do palácio do Marajá é a mesma vestimenta usada por Hans Sola na trilogia Star Wars.
O filme foi criticado logo na sua estréia acusado de racismo.
O filme foi banido na Índia por seu teor racista dentro de uma tendência imperialista.
Título original: Indiana Jones and the Temple of Doom.

Genero: Ação/Aventura.

Ano: 1984.

País de origem: USA.

Duração: 118 min.

Língua: Inglês.

Cor: Cores.

Diretor: Steven Spielberg.

Elenco: Harisson Ford, Kate Capshaw, Jonathan Ke Quan, Amrish Puri.

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