REVIEW - ALIEN, O 8º PASSAGEIRO
Imagino como não deve ter sido o impacto que o filme Alien, O 8º Passageiro deve ter tido sob a platéia que foram aos cinemas em 1979 assistir esse fantástico suspense/terror da ficção científica. Se hoje em dia o filme provoca comoção, imagine isso há quase 30 anos atrás.
A forma como o terror foi explorada até chegar a uma intensidade sufocante e claustrofóbica foi conseguida graças a genialidade de Ridley Scott, diretor que soube, através de ângulos de câmera e do uso da trilha sonora de Jerry Goldsmith, explorar com total domínio as possibilidades de criação e desenvolvimento em cima do roteiro de uma forma brilhantinamente não tão explícita.
No regresso para a Terra a nave Nostromo (responsável pelo refino de minérios) capta uma transmissão que acredita-se poder ser de socorro vindo de um planeta desconhecido. Obrigados pela lei internacional a fazer o resgate das possíveis vítimas, a tripulação (formada por Lambert (Veronica Cartwright), Ash (Ian Holm), Parker (Yaphet Kotto), Brett (Harry Dean-Stanton), Rippley (Sigourney Weaver) e liderados pelo comandante Dallas) terá que investigar de onde vem os códigos. Chegando ao local das transmissões, a equipe irá se deparar, ao que parece, com uma nave alienígena acidentada e com um hospedeiro mortal que será levado acidentalmente para dentro da espaçonave. Durante o filme, não há personagem que expresse melhor o pânico e o medo que assolam os desavisados exploradores da Nostromo que a personagem Lambert, interpretada magnificamente pela atriz Verônica Cartwright. O desespero que ela demonstra em suas expressões faciais é aterrador.
A direção de arte do filme é impecável, assim como o figurino. Vale destacar, em relação a este detalhe, que mesmo tendo sendo todos concebidos no final dos anos 70, os figurinos não parecem minimamente descaracterizados para o dias de hojes. O que confere uma atmosfera comteporânea e que dificilmente ficará "fora de moda". Talvez por ter que contar em sua maioria com efeitos de criação e jogo de câmeras, e menos com efeitos computadorizados do que é usado hoje em dia, Alien oferece uma realidade mais táctil do que muitos filmes atuais que possuem muito mais recursos.
A pressão emocional que Alien, O 8º Passageiro exerce sobre as pessoas ainda é fortíssimo. A mistura de ficção científica moderno e suspense sugerido ao melhor estilo "Hitchcock" é o grande trunfo do filme. Esse tom tornou este thriller atemporal e eterno, conferindo qualidades indissolúveis e inaugurando uma nova safra de filmes do gênero.
Notas:
Originalmente seria dirigido por Walter Hill, mas este desistiu do projeto e o repassou para Ridley Scott.
Verônica Cartwright iria originalmente ficar com o papel de Ripley, mas os produtores acabaram optando por Sigourney Weaver.
Um esboço original do roteiro tinha Ripley como uma personagem masculina.
Todos os nomes do personagens principais foram mudados por Walter Hill e David Giller durante a revisão do roteiro original de Dan O'Bannon e Ronald Shusset. O roteiro de O'Banno e Shusset tinha uma observação indicando que todos os caracteres eram unissex significando que eles poderiam ser interpretados tanto por atores ou por atrizes. Contudo, Shusset e O'Bannon nunca pensaram em elencar Ripley numa figura feminina.
Os figurinos do artista conceitual H.G. Gigers foram mudados várias vezes devido ao excesso de sensualismo.
Muitos dos diálogos foram desenvolvidos sob improvisação.
A parte da frente (rosto) da cabeça do alien é feita com um crânio humano de verdade.
Ridley Scott disse que originalmente gostaria que o filme tivesse um fim mais negro. Ele planejava que o Alien arrancasse a cabeça de Rippley na fuga para a nave, sentasse na cadeira dela e então começava a falar com a terra imitando sua voz. Aparentemente a 20th Century Fox não se agradou muito deste final negro.
Durante a produção, uma tentativa foi feita para fazer a personagem do Alien parecer transparente ou pelo menos transluzente.
Foram feitos três aliens: um boneco e três roupas. Uma das ropas foi usada por Bolaji Badejo da tribo Masai e o outro por um dublê treinado.
Os modelos tinham que ser repintados todas as noites de filmagem porque a gosma utilizada no set de filmagem removia a pintura de acrílico de sua superfície.
O rumor de que a equipe não sabia, exceto, John Hurt o que ia acontecer na cena da explosão estomacal é parcialmente verdadeira. A cena tinha sido explicada para eles, mas não lhes foi dado especificidades. Por exemplo, Veronica Cartwright não sabia que seria esborrifada com sangue.
Nostromo é o nome de um livro de Joseph Conrad. A nave que Rippley escapa, Narcissus, é o nome referencial de um outro livro de Joseph Conrad.
O gráfico Vetorial que aparece na tela de Rippley na seqüência que mostra a decolagem da Nostromo, também fora usada na seqüência da partida do carro voador de Blade Runner (1982).
O hábito dos Aliens em pôr ovos no estômago para depois eclodirem, foi inspirados em vespas-aranha, que é dito que põe ovos no abdômen das aranhas. Esta imagem deu pesadelos em Dan O'Bannon, que usou isto para criar a estória. Entretanto, vespas-aranha põe os ovos em sua presa, não dentro de seus abdômens, depois disso as larvas passam a se alimentar da aranha paralisada pelo ferrão da vespa. O'Bannon deve ter se inspirado em outros tipos de vespas que depositam seus ovos dentro de lagartas ou em casúlos de lagartas. Neste casos a erupção se dá de forma semelhante à ocorrida no filme.
130 ovos de alien foram feitos para a câmera de ovos dentro a espaçonave derrubada.
O artista conceitual H.G. Giger processaria a 20th Century Fox 18 anos após o primeiro filme pela ausência de seu crédito nas telas por Alien: A Ressureição (1997).
A versão do diretor, por Ridley Scott em 2003, surgiu quando foram encontrados cerca de 100 caixas contendo partes do filme num depósito em Londres.
Muitas das cenas interiores feitas na Nostromo foram filmadas utilizando os aviões inutilizados de um cemitério de aviões.
Na cena em que a tripulação acorda da hibernação, Sigourney Weaver e Veronica Cartwright tiveram que usar uma fita sobre os mamilos para que não ficassem a mostra, pois é considerado ofensivo em muitos países.
Jon Finch foi inicialmente selecionado para o papel de Kane, entretanto, no primeiro dia de filmagens ele apareceu muito doente. Médicos foram chamados e ele foi levado para o hospital imediatamente onde foi dignosticado um caso extremo de diabetes. Ridley Scott sabia que John Hurt estava na cidade e ele o convidou para o papel de Kane naquela mesma noite. John Hurt já compareceu no set no dia seguinte.
Para simular a força de propulsão da nave da Nostromo, Ridley Scott fez com que os atores se balancassem fazendo com que as cadeiras que estivessem sentados se movessem abruptamente.
O Alien que explode de dentro de John Hurt faz sua veloz corrida da mesa de jantar através de um corte na mesa pelo qual um dos componentes da equipe, em baixo sem ser visto pela câmera, sentado num skate e puxado com uma corda por outros membros da equipe.
A cena da explosão abdominal foi feita em apenas uma tomada e com quatro câmeras posicionadas.
Para fazer com que o gato de Jones ficasse exasperado, se arrepiando, foi posto um pastor alemão na sua frente.
A perseguição de Dallas pelo Alien nos tubos de ventilação com a equipe na torcida e apreensão para o sucesso da investida, foi feita em apenas um dia.
Foi o artista conceitual Ron Cobb que trouxe a idéia que o Alien deveria sangrar ácido.
Ridley Scott fez todo o trabalho de filmagem manual com a câmera.
Jerry Goldsmith ficou mais chateado quando soube das mudanças que Ridley Scott e seu editor, Terry Rawlings, escreveram sobre sua trilha. Scott sentiu que a primeira tentativa de Goldsmith estava muito elegante e ele precisava de algo mais minimalista. Mesmo assim, Goldsmith ficou aterrorizado quando verificou que sua trilha emendada tinha sido retirada por Rawlings em diversos pontos e substituída por segmentos da trilha do filme Freud (1962), também de Goldsmith. Rawlings tinha inicialmente usado a trilha do filme Freud apenas como um guia de trilhas, mas no final acabou utilizando mais ela do que o trabalho revisado de Goldsmith. Goldsmith tinha mágoas dos dois até quando morreu em 2004.
A personagem de Ash não aparece no roteiro original de Dan O'Bannon.
O sangue de Ash é feito de água colorida. Leite não foi usado, pois o cheiro ficaria muito forte sob as luzes dos spotlights. Mas utilizaram leite nas cenas de close de seus órgãos internos, construídos com massa de farinha de trigo e bolas de gude.
O primeiro encontro de Dan O'Bannon com o estilo único de H. G. Giger, foi quando os dois rapidamente trabalharam na tentativa frustrada da feitura do filme Duna, de Alejandro Jodowrosky.
O teste de tela de Sigourney Weaver em que se decidiu pela sua escolha como a personagem Ripley foi seu discurso em close na nave Nostromo no final do filme.
A gênesis do filme surgiu pela insatisfação de Dan O'Bannon pelo seu primeiro trabalho Dark Star, que John Carpenter dirigiu em 1974. Devido ao baixo orçamento da produção o Alien era notoriamente representado por uma bola de praia. Em sua segunda tentativa, O'Bannon queria trabalhar em cima de uma representação mais convincente. As trapalhadas de Dark Star o levaram em direção a um filme de terror mais intenso.
A parceria de criação entre Dan O'Bannon e Ronald Shusset ocorreu quando Shusset se aproximou de O'Bannon para ajudá-lo na adaptação de uma história de Philip K. Dick na qual tinha conseguido os direitos autorais. O nome da obra era We Can Remenber It For You Wholesale, que mais tarde tornou-se O Vingador Do Futuro (1990). O'Bannon disse que estava criando a estória sobre um alienígena dentro de uma espaçonave e precisava de uma assistência para desenvolver a idéia. Shusset concordou em ajudá-lo e eles levaram essa idéia inicialmente como se fosse a de mais baixo orçamento a ser executada.
O título original seria A Besta Estelar.
Walter Hill e David Giller foram os responsáveis pela mudança no roteiro que fazem de Ash um andróide.
Não há diálogo nos primeiros seis minutos de filme.
A palavra fuck é usada cinco vezes no filme, sendo quatro vezes proferidas por Ripley.
A 20Th Century Fox dobrou o orçamento de 4,2 milhões para 8,4 milhões após terem vistos os story boards de Ridley Scott.
Ridley Scott estava ansioso para iniciar o projeto, já que aquele o qual ele estava anteriormente trabalhando encontrava-se parado na Paramount que era Tristan + Isolda.
Três Nostromos foram construídas para a produção: uma de 12 polegadas para as filmagens a distância, uma de 48 polegadas para a seqüência de aterrisagem e uma outra de 7 toneladas fixa para mostrar a nave parada na superfície do planeta.
Os produtores do caça-níquel It! The Terror From Beyond Space (1958) consideraram processar o filme por plágio. mas acabaram não o fazendo.
O nome original da espaçonave era Snark. Posteriormente ficou Leviatã e por fim, Nostromo.
O computador central do Nostromo é chamado Mãe. Em Alien: A Ressurreição (1997) ele se chama Pai.
As duas contagens regressivas da Mãe levam 36 e 37 segundos respectivamente.
Veronica Cartwright só soube que não ficaria com o papel de Ripley quando foi chamada para testar o figurino como Lambert.
Os trajes espaciais usados por Tom Skerritt, John Hurt e Veronica Cartwright eram enormes, composto por um material pesado e alinhados com nylon e sem saida para respiração ou condensação. Como os atores estavam sob fortes luzes nos estúdios de filmagem, em condições que excediam os 100 graus de temperatura, eles ficavam a maior parte do tempo desmaiando. Uma enfermeira teve que estar sempre a postos suprindo os atores com oxigênio. Foi apenas quando os filhos do diretor Ridley Scott e do cinematógrafo Derek Vanlint usaram os trajes espaciais nas cenas de longa distância e passaram mal também, que algumas modificações foram feitas nas roupas.
No começo da produção, Ridley Scott teve que se acostumar com nove produtores no set o tempo todo questionando o tempo que ele levava para executar cada tomada.
O primeiro dia que envolvia uma cena filmando o gato Jones e Rpley, Sigourney Weaver começou a se sentir mal. Aterrorizada, a jovem atriz achou que poderia ser alergia a gatos e que seria mais fácil para produção achar uma outra atriz para o papel do que achar outros 4 gatos parecidos com aquele. Na verdade o que aconteceu foi que, enquanto transpirava Weaver estava reagindo devido a glicerina espalhada sobre o seu corpo para dar uma aparência de calor e suor.
Após a primeira semana de filmagem, Dan O'Bannon perguntou se poderia assistir as cenas das gravaçoes diárias e ficou de alguma forma estarrecido quando Gordon Carrol recusou o seu pedido. Para sobrepujar aquele banimento, Dan O'Bannon assistiu as filmagens diárias ao lado do projecionista enquanto este os exibia para os demais.
Para a seqüência da explosão abdominal, John Hurt prendeu sua cabeça, ombros e braços num buraco na mesa em que se encontrava conectado com um torso mecânico que estava cheio de ar comprimido (para dar o efeito de saída expulsiva do alien) e de entranhas de animais verdadeiros. O restante do elenco não sabia que seriam utilizados entranhas reais de animais o que foi feito para provocar uma reação genuína de nojo e repulsa.
A companhia que o filme se refere se chama Weylan Yutani e só tem seu nome mencionado em Aliens (1986), sete anos depois do primeiro filme.
Alguns dos ingredientes utilizados na construção do Alien são: plástico e partes do motor de um Rolls Royce.
Enquanto trabalhava nos efeitos especiais deste filme, Brian Johnson estava simultaneamente trabalhando nos efeitos especiais do filme Star Wars: O império Contra Ataca (1980).
O grito que o bebê alien solta quando sai é uma combinação de um sintetizador, um grito de um porco e o choro de um bebê.
Para a morte de Parker foi feito um molde em fibra de vidro da cabeça de Yaphet Kotto (que vestia os trajes do Alien) que foi enchida com cébrebros de porcos. A testa foi feita de cera pois assim os dentes do alien poderiam penetrar facilmente. Ganchos farpados foram presos no fim do dente para garantir que a superfície de cera seria efetivamente quebrada.
Para a aparição do alien na espaçonave, o set foi construído em torno de Bolaji Badejo (outro dublê do Alien), criando um local para se esconder bastante efetivo. Contudo, sair do local escondido provou-se ser mais complicado do que se previa. O traje Alien se rasgou diversas vezes e numa dessas vezes a cauda se soltou do restante da fantasia.
Existia uma cena de sexo entre Ripley e Dallas no roteiro, mas não foi filmada.
A carcaça do hospedeiro que Ash examina foi feita utilizando moluscos, quatro ostras e um rim de uma ovelha na recriação dos órgãos internos.
A Nostromo foi criada de acordo com as especificações da NASA para espaçonaves. Alguns dos painéis de controle usados pelo filme são vistos também em Blade Runner - O Caçador de Andróides (1982).
De Acordo com um depoimento de Verônica Cartwright numa revista de cinema, na cena em que
a cauda do alien vai se enrolando em suas pernas, na verdade aquelas pernas são de Harry Dean Stanton numa filmagem de uma cena completamente diferente daquela.
O movimento embriônico do hospedeiro antes de sua eclosão, dentro do ovo, foi criada por Ridley Scott usando as duas mãos com uma luva.
As palavras Weylan Yutani (o nome da compahia) aparece na base da tela (em verde) de um dos computadores durante a seqüência de pouso.
O chão formado por retângulos na nave Nostromo foi feito com caixas de leite pintadas.
Numa entrevista, Ridley Scott disse que para tornar a ação mais realista, a cabine de vôo foi conectada com fios, pois ligando um interruptor em um compartimento acenderia as luzes em outro local. O elenco então desenvolveu um trabalho de rotina para eles onde, quando alguém ligava um interruptor, o outro respondia sincronizadamente na sua estação de trabalho, e assim consecutivamente.
O desenho original do Alien de H.R. Giger tinha olhos, mas foram retirados para dar à criatura uma aparência mais ameaçadora.
No início, nenhuma companhia cinematográfica queria produzir o filme, a 20th Century Fox tinha inclusive abandonado o projeto. Eles apresentaram várias razões, entre elas que o filme era muito sangrento. O único produtor que queria fazer o filme era Roger Corman, e só foi quando Walter Hill ingressou que tudo mudou. A 20th Century Fox aceitou fazer o filme desde que a violência fosse atenuada, mesmo depois disso o estúdio rejeitou a primeira edição do filme por achar sangrenta.
A edição original do filme tinha 3 horas e 12 minutos.
Embora tenha lançado uma edição do filme chamada Alien: The Director's Cut, Ridley Scott ele fez um depoimento na introdução do filme afirmando que o Alien original foi a visão que o mesmo mais gostou e que esta versão é que foi às telas. A versão mais nova chamada The Director's Cut foi lançada apenas por marketing, e incorporava cenas que muitas pessoas gostariam de ver.
O diretor Ridley Scott e o compositor Jerry Goldsmith não entraram num acordo sobre o uso da trilha sonora do filme. Como resultado, muitas cenas decisivas tiveram a trilha mudada, mesmo deslocadas e até mesmo completamente retiradas. A trilha que se tinha programado para ser a da parte final do filme foi substituída pela Sinfonia Nº 2 (romântica). A trilha sonora original que se intencionava foi posta no Cd comemorativo de 20 anos do filme, mas que está fora de catálogo.
O vapor liberado pela parte de cima dos capacetes (presumivelmente ar exaurido) na verdade eram jatos de aerosol. Num incidente, um dos mecanismos quebrou e começou a soltar o spray para dentro do capacete.
Um olhar mais atentos nos ovos alienígenas, na cena antes de mostrar o hospedeiro no ovo, revela que as gosmas dos ovos estão caindo de baixo para cima. Ridley Scott criou esse efeito propositalmente filmando com a câmera de cabeça para baixo.
A 20th Century Fox Studios quase não permitiu a cena da caminhada no planeta estranho feita por Dallas, Lambert e Kane e a do piloto alienígena. Isso porque os materias utilizados para se construir os sets dos filmes em estúdio não eram tão grandes.
Yahphet Kotto (Parker) procurava brigar com Bolaji Badejo, que fazia o Alien, para que isso se refletisse no ódio que ele deveria sentir em tela pela criatura.
O efeito das turbinas do Narcissum sendo acionadas foi feito filmando água saindo do chuveiro com um arco de luzes em volta para dar um aspecto plasmático.
Bolaji Badejo que fazia o Alien era um artista gráfico que foi descoberto por um dos diretores de elenco num barzinho. Ele tinha quase dois metros, possuia braços finos e encaixava-se perfeitamente na fantasia do Alien. Ele teve que ter lições de Tai Chi Chuan para aprender a tornar seus movimentos mais suaves. Uma cadeira especial teve que ser construida para Badejo se sentar já que sua cauda o impossibilitava de usar uma cadeira normal.
A gosma utilizada era KY gel.
Muitos produtores possuem leitores que lêem o roteiro e fazem um sumário dele para eles. Alguns desses leitores testificaram que Alien era um material tipo Tubarão (1975) só que no espaço.
Roger Dicken, que fez o desenho do hospedeiro e da erupção abdominal, queria que o Alien saisse da barriga do Kane com as mãozinhas, uma seqüencia que ele achava que seria muito mais horrorizante que a mostra explícita de sangue e órgãos como é mostrada na versão oficial do filme.
A fina camada de névoa que recobre os ovos foi feito graças ao uso de um laser pulsante e fumaça (efeito emprestado da banda The Who).
Um processo movido por A.E. van Vogt, alegando plágio da estória de 1939, Discord in Scarlet, que também fora incorporada na novela de 1939, Voyage of The Space Beagle, foi dissolvido pela corte.
Alguns diretores cotados para o filme foram: Robert Aldrich, Peter Yates, Jack Clayton, Dan O'Bannon e Walter Hill.
O interior dos ovos visto por Kane foi composto por materiais orgânicos verdadeiros. O diretor Ridley Scott utilizou corações de boi e estômago. O rabo do bebê Alien era um pedaço de intestino de ovelha.
Quando estava fazendo a escolha para o papel de Ripley, Ridley Scott convidou várias mulheres do escritório de produção para assistir aos testes de cena e desta forma ganhar uma perspectiva feminina. As mulheres ficaram extremamente impressionadas com a performance da até então desconhecida Sigourney Weaver, a quem compararam sua presença de cena com a de Jane Fonda.
Ridley Scott citou três filmes que tiveram influência sob o seu filme: Guerra nas Estrelas (1977); 2001: Uma Odisséia No Espaço (1968) pela forma como retratou o espaço; e o Massacre da Serra Elétrica (1974) pelo seu tratamento de terror.
Preservativos foram utilizados para criar os tendões entre as presas do Alien.
Ano: 1979.
País de origem: Reino Unido.
Língua: Inglês.
Cor: Colorido.
Diretor: Ridley Scott.
Elenco: Sigourney Weaver, Tom Skerritt, Veronica Cartwright, Harry Dean Stanton, John Hurt, Ian Holm, Yaphet Koto, Bolaji Badejo.
1 Comments:
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