Terror em Silent Hill é um dos filmes de suspense/terror mais

intrigantes da temporada cinematográfica de 2006. Ele mistura um pouco de tudo que se relaciona ao ocultismo: satanismo, magia negra, possessões satânicas, acontecimentos sobrenaturais além de muito drama materno dentro de um cenário típico dos games da nova geração que, por sinal, lhe serviu de fonte

inspiradora.
A estória já começa de forma angustiante e confusa para o expectador, que ainda fora do contexto, tenta entender o que se passa para poder situar-se. Rose (Rhada Mitchell) vai atrás de sua filha adotiva, Sharon, (Jordelle Ferland) que sonâmbula foge de casa e quase morre pula

ndo de um penhasco. Repetindo histericamente o nome "
Silent Hill" enquanto ainda está sonâmbula. A garota não se recorda de nada quando volta ao seu estado normal, e preocupada em saber o que está acontecendo elas partem para Silent Hill, uma cidade fantasma, em busca de uma explicação. Já na entrada daquilo que foi, aparent

emente, uma próspera comunidade elas sofrem um acidente e após acordar do desmaio Rose percebe que Sharon desaparecera. Disposta a achar Sharon a todo custo ela sai à sua procura neste local desconhecido e infestado por criaturas demoníacas e por outros humanos que sobrevivem neste ambiente destrutivo.

Dentro desse tipo de terror moderno a maior dificuldade que se tem é a de encontrar pistas para um diagnóstico das situações. Isso porque o roteiro nos permite saber apenas das situações que acontecem no momento real para a personagem. Ele nega ao público uma certa antecedência dos fatos e nos torna testemunhas te

mporais do sofrimento de Rose. Sendo assim, embora possamos supor ou arriscar um palpite, as respostas que irão surgir serão reveladas simultaneamente ao expectador e à heroína.
Em
Terror em Silent Hill a sensação de pânico é muitas vezes desconfortável. As imagens

escuras e sombras em abundância são utilizadas em sua maioria para dar um tom claustrofóbico e misterioso às cenas. Já em outros momentos, em que há necessidade de mais claridade, o tom escolhido é opaco demonstrando a ausência de vida. Com isso, a direção de arte acaba acertando em cheio na constituição do ambiente bizarro que o filme pede. Os efeitos de

computação gráfica embora não sejam excessivamente abundantes são de ótima qualidade e bem empregados dentro da trama.
Terror Em Silent Hill foge da escrita dos filmes baseados em jogos 3D que estamos acostumados a assistir. O objetivo se focalizou para além da pura matança e

desenvolveu uma história inteligente e bem estruturada. Assim como a personagem no término do filme, nossa sede por respostas não se completa totalmente.
Notas:Foram criadas cerca de 100 conjuntos de roupas para Rose. Começou com um tom mais claro com cores de

verão e a medida que o filme ia progredindo ia se tornando acinzentado e por fim vermelho sangue. Estas mudanças foram tão sutis que dificilmente percebe-se.
A Sony conseguiu o direito para a distribuição do filme na América Latina e Estados Unidos pelo valor de 14 milhões de dólares.
Muitas das criaturas no filme foram p

ersonalizadas por bailarinos profissionais, pois só assim eles poderiam ser flexíveis o bastante para desenvolver os movimentos cambaleantes dos monstros.
Foram necessários cinco anos para o diretor Christoph Gans obter os direitos de fazer o filme. Ele conseguiu os direitos após mandar um video para Konami com uma entrevista desc

revendo o quanto
Silent Hill era importante para ele. Junto com a entrevista ele enviou cenas que ele filmou com seus próprios recursos adicionada com a música do jogo.
No roteiro original existiam apenas personagens femininas. Após submetê-lo o roteir

o voltou a Christophe Gans com um memorando dizendo
'não tem homens!' O personagem de Sean Bean foi adicionado e o roteiro acabou aprovado.
A versão vista nos cinemas era a que o diretor Christopher Gans queria que fosse vista. Ele falou em entrevista que os executivos dos estúdio adoraram sua versão e que em nenhum momento pediram para reduzir seu tamanho. Embora o roteiro

inicial do filme esperava-se ter uma produção com cerca de 3 horas e meia de duração, o longa nunca foi rodado com essa idéia na cabeça.
Christophe Gans queria Cameron Diaz inicialmente para o papel de Cybil.
O diretor francês Nicolas Boukhrief estava envolvido na criação do roteiro.
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