REVIEW - BILLY ELLIOT

A veia artística que se desenvolve num meio improvável é o tema desse sensível filme inglês.
Ambientado no ano de 1982, período em que Margaret Tatcher administrava a Inglaterra sob a alcunha de 'A Dama de Ferro', esmagando as greves proletárias, tranformando os combates entre o operariado e as forças de choque da polícia como algo normal. O roteiro já desenha os confrontos que estão por vir. O momento histórico acrescenta apenas mais uma problemátic
a à fábula já que Billy Elliot é uma ficção apenas baseada em relatos reais, mas que não chega a ser biográfico.
O filme trata do drama de Billy Elliot (Jamie Bell), criado em um bairro pobre no subúrbio de uma cidade inglesa cuja a prin
cipal fonte de renda é a extração de carvão. Cercado por uma cultura machista e retrógrada, seus planos de vida não vão além do que ser apenas mais um empregado na minas assim como seu pai e seu irmão. Existe, no entanto, uma paixão pela dança que ultrapassa esses limites. Patrocinado, ou melhor, coagido pelo se
u pai que paga para que o jovem prossiga nos treinos de boxe (legado passado a gerações em sua família), ele começa, furtivamente, a deixar o ringue de lado e acaba por utilizar o dinheiro para custear aulas de balé. Incentivado pela professora Sra. Wilkinson (Julie Walters) ele terá que superar as barreiras que, inevitavelmente, es
tarão em seu caminho para atingir sua realização pessoal. O maior obstáculo será enfrentar sua própria família, que com exceção de sua avó, reprova esse seu talento preconceituosamente.
Rodado de forma muito suave e agradável, Billy Elliot con
quista o expectador já no início. O elo estabelecido entre ele, sua mãe falecida não torna o filme piegas, já que não demonstra isso de forma piedosa. Na verdade o que se vê é uma direção acurada, emprestando um bom gosto arrebatador não apelando para lamentos ou lágrimas fáceis.
As personagens são endurecidas pela realidade de suas criações e pelo meio em que vivem. A realização de seus sonhos é algo conflitante já que o compromisso tácito é com a manutenção do estamento. Conseguir s
air desse ciclo aprisionador, ou patrocinar uma fuga dele, se constitui uma vitória por si só.
Notas:
Parcialmente inspirado no bailarino do Ballet Royal, Philip Marsden, com quem o escritor Lee Hall se encontrou para a pesquisa do roteiro. Marsden é do norte da Inglaterra e sua família tem um histórico de militância como minerador
es.
Originalmente intitulado como Dancer.
Jamie Bell tomou aulas de balé e outras aulas de dança enquanto estava no ensino secundário, o que lhe fez ser ridicularizado freqüentemente por seus colegas. Ele usou algumas dessas suas experiências para ajudar a compor a personagem.


O filme trata do drama de Billy Elliot (Jamie Bell), criado em um bairro pobre no subúrbio de uma cidade inglesa cuja a prin



Rodado de forma muito suave e agradável, Billy Elliot con

As personagens são endurecidas pela realidade de suas criações e pelo meio em que vivem. A realização de seus sonhos é algo conflitante já que o compromisso tácito é com a manutenção do estamento. Conseguir s

Notas:
Parcialmente inspirado no bailarino do Ballet Royal, Philip Marsden, com quem o escritor Lee Hall se encontrou para a pesquisa do roteiro. Marsden é do norte da Inglaterra e sua família tem um histórico de militância como minerador

Originalmente intitulado como Dancer.
Jamie Bell tomou aulas de balé e outras aulas de dança enquanto estava no ensino secundário, o que lhe fez ser ridicularizado freqüentemente por seus colegas. Ele usou algumas dessas suas experiências para ajudar a compor a personagem.
Título original: Billy Elliot
Gênero: Drama / Musical.
Ano: 2000.
País de origem: Reino Unido / França.
Duração: 110 min.
Língua: Inglês.
Cor: Colorido.
Diretor: Stephen Daldry.
Elenco: Jamie Bell, Julie Walters, Gary Lewis, Jamie Draven, Jean Heywood, Stuart Wells.
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