REVIEW - PIRATAS DO CARIBE: O BAÚ DA MORTE

Parece que o filme do diretor Gore Verbinski se firmou como o filme oficial das férias das crianças e adolescentes, como era previsto. O resultado comercial de Piratas do Caribe está sendo tão empolgante para os executivos da Disney que vários meses antes de estrear a segunda parte, a terceira já estava sendo filmada. Especializando-se em melhorar cada vez mais a sua canalhice, Jack Sparrow (Johnny Depp) agora tenta se dar bem contra o temível pirata morto-vivo e com cabeça de polvo, Davy Jones (Bill Nighy). Sparrow tem a bússula e que guarda o baú com o coração do pirata de tentáculos. Se ele conseguir por a mão neste tesouro, ele terá controle sobre o mar já que o poderoso Jones controla o terrível Kraken, a criatura marinha responsável por levar à pique várias embargações, causando inúmeros naufrágios. Ao mesmo tempo, numa das colônias inglesas, a jovem Elizabeth (Keira Knightley) e Will (Orlando Bloom)l são condenados à morte pelo crime de traição à coroa por ter ajudado Sparrow, um pirata e fora da lei, a fugir (uma das últimas cenas do primeiro filme). Entretanto, o chefe local faz um acordo em que liberaria os dois da punição caso eles consigam algo que está em poder de Sparrow. O objeto seria a bússula que indicaria o local exato onde se encontra o baú que guarda o coração de Davy Jones.
Há inserções de cenas que parecem ser desnecessárias e vagam à deriva pela falta de sintonia com o roteiro. O diretor deve ter acrescentado apenas pela difícil tarefa que deve ter sido filmá-las, e pelo fato de que quanto mais situações de ação (mesmo que babacas e fora do contexto) ocorressem, melhor para aumentar a adrenalina do filme. Com efeitos especiais melhores e mais abundantes que em seu antecessor, Piratas do Caribe: O Baú da Morte continua sendo o melhor filme para se levar a família nestas férias.
À propósito, não saiam logo da sala de projeção pois há uma cena extra que ocorre após os créditos.

Notas:
O pérola negra é o único barco no filme que opera com força própria. Todos os demais, com exceção do Lady Washingtonque que era o interceptador do primeiro filme e o Bounty que era o Edimburgh Trader, foram construídos em cima de outros navios só sendo filmado pelas câmeras as partes que estavam caracterizadas.
Foi filmado ininterruptamente junto com Piratas do Caribe: No Fim do Mundo (2007).
Keira knightley teve que usar aplique nos cabelos já que os tinha cortado para o papel no filme Domino.
A roda gigante em que se deu o duelo de espadas entre Will, Sparrow e Norrington tem 5 metros e meio de altura e pesa cerca de 816 quilos.
Quando o script do segundo filme estava sendo feito Keira Knightley sugeriu a cena em que ela algema Jack Sparrow ao navio.
Para conseguir uma reação mais autêntica do personagem na cena, foi retirado do script de Orlando Bloom a cena em que Elizabeth e Jack se beijam.
Gore Verbinski não disse aos atores o que aconteceria na cena em que as gaiolas de osso ficam balançando de um lado para o outro.
Davy Jones e os seus 18 marujos subordinados foram criados por efeito de computação com exceção de Bootstrap Bill. Bill Nighy usou uma vestimenta cinza escuro e marcada para captura dos efeitos especiais. A ILM (Industrial Light and Magic) desenvolveu um processo de inserção dos efeitos usando apenas duas câmeras, no passado eram necessários no mínimo 16 câmeras.
O homem concha falou em cantonês após sua cabeça ter sido cortada.
Durante a filmagem a equipe e o elenco tiveram que ser evacuados para Los Angeles devido à chegada do furacão Wilma.
Atingindo quase 136 milhões, foi o primeiro filme a ultrapassar essa marca no final de semana de sua estréia. Também foi o primeiro a alcançar este numerário mais rapidamente.

Título original: Pirates of The Caribbean: Dead Man's Chest.

Gênero: Ação / Fantasia.

Ano: 2006.

País de origem: EUA.

Duração: 150 min.

Língua: Inglês.

Cor: Colorido.

Diretor: Gore Verbinski.

Elenco: Johnny Depp, Orlando Bloom, Keira Knightley, Geofrey Rush, Jack Davenport, Jonathan Pryce, Mackenzie Crook, Bill Nighy, Naomie Harris.