REVIEW - O CRIME DO PADRE AMARO
Baseado no romance de José Maria Eça de Queirós, que tem o mesmo título, O Crime do Padre Amaro trata das situações vividas e testemunhadas por um jovem padre católico recém chegado a uma cidadezinha do interior mexicano e que estão diretamente ligadas ao poder que a diocese detém sobre a comunidade.
Amaro (Gael Garcia Bernal) é indicado pelo bispo para auxiliar o veterano sacerdote na administração dos interesses da igreja na localidade. À medida que vai interagindo com os locais, ele vai percebendo que o limite da santidade vem com o aumento do desejo humano sempre sufocado pela hipocrisia, pelos interesses particulares e pela conveniência. Inclue-se a isso seus desejos velados que vão brotando incesantemente alimentados pelo que testemunha de seu colega sacerdote, e pelo sentimento de onipotência advinda da força da religião que o acoberta. A atração que ele sente e concretiza pela sedutora Amelia (Ana Claudia Telancón), que acabarão por gerar conseqüências marcantes em sua vida, já é a prova que sua moral também fora contaminada.
O Crime do Padre Amaro traduz um manifesto audaciosamente crítico contra à forma de dominação que a igreja exerce sobre a comunidade condenando inocentes, absolvendo deliqüentes e pactuando com a ilegalidade. Ela se torna a instituição que exerce o poder de fato imiscuindo-se em assuntos que saem de sua esfera. A força corrupta que se apodera da fé como o instrumento de comando é muito bem seccionada. Dentro desta visão Carlos Carrera derruba o mito da santidade católica quando aponta o cárcere e o fanatismo espiritual em que aprisiona seus fiéis e eclesiastas que a compõe. Destaque de interpretação vai para Luisa Huertes que faz o papel de um católica curandeira sempre presente nos momentos cruciais. O filme é altamente recomendado por ser esclarecedor e incentivador de polêmicas, situação que deve sempre ser incentivada para manter acesso a permanente reflexão e contestação contra organizações secularizadas como é o catolicismo.
Notas:
O filme começou criando controvérsias mesmo antes de sua estréia. Vários grupos, a maioria ligados à igreja, tentaram banir o filme. Eles não tiveram sucesso, pelo contrário, o filme teve uma repercusão maior o que fez aumentar a bilheteria.
Baseado na obra de Eça de Queirós, de 1875, que tem o mesmo título.
Se tornou a maior bilheteria de um filme mexicano no México. Superou o recordista anterior Sexo, Pudor e Lágrimas.
Amaro (Gael Garcia Bernal) é indicado pelo bispo para auxiliar o veterano sacerdote na administração dos interesses da igreja na localidade. À medida que vai interagindo com os locais, ele vai percebendo que o limite da santidade vem com o aumento do desejo humano sempre sufocado pela hipocrisia, pelos interesses particulares e pela conveniência. Inclue-se a isso seus desejos velados que vão brotando incesantemente alimentados pelo que testemunha de seu colega sacerdote, e pelo sentimento de onipotência advinda da força da religião que o acoberta. A atração que ele sente e concretiza pela sedutora Amelia (Ana Claudia Telancón), que acabarão por gerar conseqüências marcantes em sua vida, já é a prova que sua moral também fora contaminada.
O Crime do Padre Amaro traduz um manifesto audaciosamente crítico contra à forma de dominação que a igreja exerce sobre a comunidade condenando inocentes, absolvendo deliqüentes e pactuando com a ilegalidade. Ela se torna a instituição que exerce o poder de fato imiscuindo-se em assuntos que saem de sua esfera. A força corrupta que se apodera da fé como o instrumento de comando é muito bem seccionada. Dentro desta visão Carlos Carrera derruba o mito da santidade católica quando aponta o cárcere e o fanatismo espiritual em que aprisiona seus fiéis e eclesiastas que a compõe. Destaque de interpretação vai para Luisa Huertes que faz o papel de um católica curandeira sempre presente nos momentos cruciais. O filme é altamente recomendado por ser esclarecedor e incentivador de polêmicas, situação que deve sempre ser incentivada para manter acesso a permanente reflexão e contestação contra organizações secularizadas como é o catolicismo.
Notas:
O filme começou criando controvérsias mesmo antes de sua estréia. Vários grupos, a maioria ligados à igreja, tentaram banir o filme. Eles não tiveram sucesso, pelo contrário, o filme teve uma repercusão maior o que fez aumentar a bilheteria.
Baseado na obra de Eça de Queirós, de 1875, que tem o mesmo título.
Se tornou a maior bilheteria de um filme mexicano no México. Superou o recordista anterior Sexo, Pudor e Lágrimas.
Título Original: El Crimem Del Padre Amaro.
Gênero: Drama.
País de origem: México.
Duração: 118 min.
Língua: Espanhol.
Cor: Colorido.
Diretor: Carlos Carrera.
Elenco: Gael Garcia Bernal, Ana Claudia Talancon, Sancho Grasia, Angélica Aragon, Luisa Huertas, Ernesto Gomes Cruz, Gastón Melo, Dámian Alcazar.
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