Thursday, September 28, 2006

REVIEW - ALIENS, O RESGATE

Embora se trate de uma continuação e, sendo assim, não contar com o elemento supresa, Aliens, O Resgate consegue superar o primeiro filme em vários aspectos. Só o fato de ser uma continuação e, no mínimo, manter o interesse do público e a qualidade de seu predecessor já é um mérito válido de destaque. Mas, felizmente, o filme também acrescenta situações inesperadas e uma movimentação de câmera mais frenética e ameaçadora. A tensão criada por James Cameron é surpreendentemente maior e mais visceral do que o agoniante e claustrofóbico pavor desenvolvido por Ridley Scott no primeiro longa da quadrilogia. O roteiro se desenvolveu em cima da plausibilidade de uma seqüencia de Alien, O Oitavo Passageiro sem forçar a estória e atingiu o seu objetivo integralmente. Acrescente a isso tudo a evolução das técnicas de efeito especial e o orçamento maior para a produção, indispensável para manter o fôlego de um dos vilões mais 'queridos' do cinema mundial.
Após 57 anos vagando pelo espaço dentro da cápsula de congelamento, Ripley é resgatada e de volta a uma das estações epaciais da Terra tenta convencer os céticos da companhia e do governo que o motivo da morte dos tripulantes e da destruição da nave Nostromo foi um monstro alienígena encontrado num planeta desconhecido em um outro sistema solar. Ao mesmo tempo que é notificada que sua carteira de habilitação interplanetária foi suspensa durante o período de investigação do caso, ela é informada, também, que no planeta em que seu colega Kane (John Hurt) fora atacado pelo parasita, a Companhia estabeleceu uma colônia humana com 70 famílias que trabalham numa espécie de usina para a criação de um ambiente atmósferico. Logo em seguida a base, na Terra, perde o contato com os colonos residentes no longíguo planeta e Ripley acaba sendo escalada como 'consultora' juntamente com um grupamento de elite das forças armadas para averiguar a situação que se encontra o grupo humano lá residente. Ciente do poder de destruição daquela espécie, ela terá suas dificuldades multiplicadas por dezenas de vezes quando se dá conta que as criatuaras se multiplicaram em várias dezenas utilizando os moradores do local como hospedeiros. A única sobrevivente do local é uma garotinha que para escapar dos aliens utiliza os tubos de ventilação para se movimentar dentro da estrutura futurista. Ripley (aí vem o apelo psicólogico do filme) se apega imediatamente a esta criança como se fosse sua filha. A relação funciona como uma transferência materna entre as duas que estabelecem um união de amor verdadeiro.
Nesta nova fase os Aliens exercitam sua inteligência de uma forma bem mais explícita: eles são muito mais calculistas, do que aquele da primeira geração. A violência também é muito maior e vai acompanhando uma escala progressiva paralela a quantidade de vítimas. Os ataques são, na grande maioria, mais sugeridos do que mostrados explicitamente, mas não menos aterradores. Esta técnica usada por Ridley Scott continua funcionando muito bem. Para quem quer roer até o última unha e transpirar, mesmo que esteja num ambiente com o ar-condicionado ligado no máximo, Aliens, O Resgate cumprirá a missão com honras de louvor.

Notas:
Hicks seria originalmente interpretado por James Remar, mas Michael Biehn o substituiu alguns dias depois que as filmagens principais começaram devido às diferenças artísticas entre o diretor James Cameron e Remar. Mesmo assim, Remar ainda aparece na versão final do filme, mas usando a mesma armadura e filmado por trás é impossível diferenciar e saber a diferença entre os dois atores.
Todo o elenco que interpretou os Marines (com exceção de Michael Biehn que substituiu o ator principal uma semana após o início das filmagens) receberam um treinamento pela S.A.F. (que é a esquadra de elite britância de serviços anti-terroristas) por duas semanas. Eles também foram instruídos a ler o romance Tropas Estelares, de Robert A. Heilein. Sigourney Weaver, Paul Raiser e William Hope não participaram do treinamento porque o diretor James Cameron sentia que ajudaria a criar um clima diferenciado entre estes três e o restante, isto é, passar a sensação que os três fossem os "diferentes" no meio do esquadrão especializado e bem treinado - Ripley sendo a conselheiro dos marines na viagem de reconhecimento no planeta LV-426; Burke estando lá apenas por motivos financeiros e Gorman com um tenente recém promovido e o menos experiente entre eles.
Na cena em que Ripley e Newt são trancadas no laboratório e Ripley é atacada por um dos hospedeiros após acionar o sistema de incêndio, e tem seu pescoço sufocado por um dos tentáculos do animal, James Cameron teve que ter ajuda da equipe de efeitos especiais para desenvolver um hospedeiro 'funcional' que pudesse de fato andar até Ripley sozinho, mas para que pudesse aparentar pular da mesa Cameron teve que filmar a cena de trás para a frente. Ele pôs o animal na perna da mesa e o puxou e, posteriormente, ele editou o filme para a frente como se ele estivesse atacando Ripley indo em sua direção. A equipe achou que o fato da água mover-se na direção oposta nessa inserção poderia prejudicar o trabalho, mas como a água não estava muito visível não se dá para perceber a diferença para que lado estava caindo.
A versão do diretor aprensenta algumas cenas inéditas como os pais de Newt descobrindo a nave alienígena, Ripley falando sobre sua filha, Hudsson falando sobre o seu arsenal, Robôs automáticos repelindo a primeira investida Alien, Hicks e Ripley se reapresentando com seus primeiros nomes. Também uma cena que mostra a movimentação dentro das instalações da colônia em LV-426, onde mostra uma criança andando de triciclo igual o utilizado em O Exterminador do Futuro (1984), também de James Cameron.
Lance Herinksen queria usar uma lente de contato nos olhos para aumentar o tamanho da pupila numa cena em que está trabalhando no laboratório com um microscópio e dá uma olhada assustada para um dos fuzileiros. Ele chegou ao set com essas lentes, mas James Cameron decidiu que ele não precisava usar as lentes pois a atuação dele já dava a intensidade de morbidez necessária ao personagem.
Inicialmente Sigourney Weaver mostrou-se receosa em interpretar novamente o papel de Ripley e tinha já recusado diversas ofertas da Fox para fazer qualquer seqüencia que fosse, temendo que a persogem tivesse que se desenvolver dentro de um roteiro medíocre e uma sequëncia inferior pudesse macular o legado do filme original. Contudo, ela ficou tão impressionada com a alta qualidade do roteiro escrito por James Cameron, especificamente ao foco dado mãe-filha entre Ripley e Newt e a incrível precisão com que Cameron escreve a sua personagem, com isso, por fim, ela aceitou fazer o filme.
Em uma entrevista James Horner disse que James Cameron deu tão pouco tempo para que ele compussesse a trilha sonora para o filme, que ele acabou tendo que canibalizar trilhas anteriores que ele já tinha feito. Horner afirmou que as tensões com Cameron chegaram a um nível tão alto durante a pós-produção que ele disse que nunca mais eles iriam trabalhar juntos novamente. Contudo, Cameron ficou tão impressionado com o trabalho que Horner fez em Coração Valente (1995) que o chamou para compor a trilha de Titanic (1997).
O diretor de fotografica Dick Bush foi substituido após apresentar diferenças artísticas com James Cameron e Gale Ann Hurd. Cameron o despediu um mês depois de iniciada a produção alegando que não estava satisfeito com a iluminação e, segundo testemunhas, os dois detestavam trabalhar juntos. Cameron tentou contratar Derek Vanlint, o diretor de fotografia de Alien, O Oitavo Passageiro (1979). Vanlint não se interessou mas indicou Adrian Biddle para o trabalho.
As dificuldades que cercavam as negociações do contrato de Sigourney Weaver eram tantas que James Cameron e Gale Ann Hurd, que estavam recentemente casados, anunciaram que se não chegassem a um acordo até o tempo que voltassem da sua lua-de-mel eles estariam foram do prejeto. Quando eles retornaram nenhum progresso tinha sido feito, portanto James Cameron determinado a fazer o filme e ciente do ultimato que ele tinha dado, bolou um plano: telefonou para o agente de Arnold Schwarzenneger para uma conversa informal e disse que, graças ao seu atual prestígio em Hollywood conseguido graças ao sucesso de O Exterminador do Futuro, ele decidiu fazer o filme sozinho eleminando o personagem Ripley. Como Cameron já tinha previsto, o agente de Arnold Schwarzenegger passou essa informação para o seu colega que representava Sigourney Weaver, que por sua vez, ligou para o gerente de produção da Fox, Lawrence Gordon, ambos determinados que sob nenhuma circunstância Ripley deveria ser cortada, e desta forma não perderam mais tempo em fechar o contrato com Sigourney Weaver.
Tendo contratado James Cameron para escrever o roteiro, a Fox fez então o impensável quando ele deixou a produção para produzir e dirigir O Exterminador do Futuro. Eles concordaram em esperar Cameron ficar disponível novamente e terminar o roteiro (foram apenas 90 páginas escritas por Cameron até aquele momento, mas o executivos adoraram até onde foi feito).
O ninho do Alien foi mantido intacto até depois que as filmagens terminaram. Foi utilizado posteriormente como o set de Axis Chemicals de Batman (1989). Quando a equipe de filmagem de Batman chegou ao set encontraram a maioria dos ninhos do Alien ainda intactos.
Para se adequar ao orçamento do filme foram utilizados espelhos para aumentar o números de cápsulas de hibernação. Assim seis cápsulas forma transformadas, graças a este efeito, em doze (o valor de cada cápsula na época era em torno de 4.300 dólares).
Uma das locações perfeitas que eles acharam foi uma área de extração de carvão desativada no oeste de Londres, em Acton. O único problema era que a área estava cheia de calcário. Uma equipe teve que ser enviada até o local e medidores atmosféricos ficaram acionados o tempo todo durante as filmagens fazendo a leitura constante para certificar-se que o ar estivesse livre de contaminação. Por fim a qualidade do ar em Acton tinha níveis de pureza superiores aos do estúdio Pinewood.
O veículo de combate utilizado no filme é um rebocador de aviões usado no aeroporto de Heathrow, em Londres, com modificações. O único problema que eles apresentavam eram que pesavam cerca de 75 toneladas. Retirando uma boa parte do alumínio usado em sua construção, eles fizeram com que o veículo pessasse apenas 30 toneladas.
O banheiro miniatura no apartamento de Ripley é o banheiro usado nos aviões da British Airlines que foi comprado da companhia para ser posto no filme.
Para dar vida a rainha Alien, foram necessários entre 14 a 16 operadores.
Quando atendeu a chamada de elenco Jenette Goldstein confundiu o conteúdo do filme e apareceu vestida como uma irlandesa do século 19. Esta foi uma brincadeira espalhada no set de filmagem e foi trabalhada por James Cameron dentro do roteiro e fez parte de uma das cenas em que sua personagem confronta-se com a de Bill Paxton e, posteriormente, seria referência novamente lembrada em Titanic onde ela faz o papel de uma mãe irlandesa vestida em trajes da época.
Os efeitos de som usados quando as portas abrem e fecham e o som do toque do telefone de Rippley quando contacta Burke no filme são os mesmos utilizados no filme O Prisioneiro (1967).
Uma tomada de efeito complicada (entrada dos marines no ninho do alien) já tinha sido filmada pouco tempo antes de James Remar ter sido substituído por Michael Biehn. Uma refilmagem seria muito cara, sendo assim o cabo Hicks visto com suas costas na frente da câmera ainda é a filmagem feita por James Remar.
Já que a produção estava sendo realizada na Inglaterra o diretor e produtores convenientemente elencaram muitos atores americanos que estavam vivendo na Inglaterra. Este foi um importante fato, principalmente para a atriz que fazia o papel de Newt que tinha que ser uma menor de idade. Carrie Henn que fazia a Newt era uma memina americana que vivia com sua família na Inglaterra (na verdade, um pouco de sotaque inglês pode ser percebido em algumas de suas falas). Seu irmão no filme, Timmy, também é seu irmão na vida real Christopher Henn.
James Cameron fez com que os atores personalizassem seus trajes para adicionar realismo como faziam o combatentes no Vietnã onde os soldados escrevia ou gravavam mensagens em seus capacetes. Bill Paxton por exemplo escreveu em seu traje de proteção a palavra Louise que é o nome de sua esposa, Louise Newbury.
O mecanismo usado para fazer os hospedeiros se debaterem dentro do tubo no laboratório veio de Piranhas Voadoras II (1981) que foi um dos primeiros filmes da carreira de James Cameron. Foram necessárias nove pessoas para fazer a criatura se movimentar, uma pessoa para cada perna e uma outra na cauda.
James Cameron teve vários desenhistas que surgiram para a nave de transporte que levou os marines da nave Sulaco para o planeta. Desenho após desenho, ele acabou desistindo de selecionar e surgiu com uma idéia que ele mesmo tinha esboçado baseado num modelo de um helicóptero Apache misturados com outros detalhes.
Como na maioria dos filmes, as tomadas não foram feitas em seqüência. Mas para adicionar realismo, James Cameron filmou a cena onde os marines são apresentados, uma das primeiras cenas do filme, por último. Foi feito desta forma para que a camaradagem entre os marines fosse mais natural já que gravando esta cena por último, os atores já teriam tido muito tempo de convivência e contato nos sets.
Houve um boato de se trazer H.G. Giger de volta para o segundo filme para que elaborasse novos projetos, mas James Cameron foi contra já que apenas um grande trabalho de design que precisava ser feito que era o da Rainha Alien, o qual Cameron já havia feito alguns desenhos.
Quando filmava a cena como Newt nos dutos de ar, Carrie Hehn ficava propositalmente errando a cena para que pudesse ficar escorregando no que ela chamava de tobogã de três andares. James Cameron dissuadiu a garota dizendo que se ela fizesse a cena corretamente ele a deixaria ficar brincando no local por tanto tempo que ela quissesse. Ela fez a cena corretamente e ele cumpriu com sua promessa.
Uma companhia de design se ofereceu para criar o projeto do veículo espacial que os conduz ao planeta, mas o custo ficou muito acima do que James Cameron tinha em mente.
Na edição especial o nome da "Companhia" fica bem explícito pois se apresenta gravado em vários equipamentos e espalhados pelas paredes da colônia.
Apenas seis trajes de aliens foram usados e mesmos estes eles eram em sua maioria apenas pedaços de borracha aplicados sobre colãs. A aparencência de centenas de aliens foi conseguido graças à inteligente edição e planejamento de imagens. A iluminação mais a gosma ajudaram a fazer com que os trajes fossem mais sólidos.
Um modelo leve de Newt (Carrei Hehn) foi construído para que Sigourney Weaver pudesse carregar nas cenas pouco antes da perseguição com a rainha alien.
Nenhum dos modelos ou os desenhos originais da Narcissus (a nave acoplada a Nostrommo) do filme Alien, de 1979, foram encontrados. Sendo assim a direção de arte teve que refazer o modelo das naves e o interior dos sets apenas assistindo ao filme de Ridley Scott.
A brincadeira de Bishop com a faca foi previamente vista no filme Dark Star, de 1974. Assim como Bishop, Boiler em Dark Star também se fere. Contudo, a primeira utilização se dá com Roman Polanski em Nóz w Wodzie, de 1962, e mais atualmente em Alien vs. Predador (2004).
Os personagens interpretados por Michael Bienh é traido na trama por outro personagen. Isso sempre acontece com ele nos filmes em que participou com a direção de James Cameron: O Segredo do Abismo (1989) e O Exterminador do Futuro.
Al Mathews, que faz o papel do Sargento Fuzileiro Apone no filme, foi o primeiro negro a ser promovido a sargento em campo durante o serviço na guerra do Vietnã.
Numa cena excluída da versão final do filme para os cinemas, uma foto da filha de Ripley é na verdade a foto da mãe de Sigourney Weaver na vida real, Elizabeth Inglis.
Sigourney Weaver disse a James Cameron que três coisas ela não gostaria de fazer no filme: segurar em armas, morrer e fazer amor com um alien. Nem todos os seus pedidos forma atendidos, e posteriormente ela teve que fazer todos os três.
O bebê alien explodindo do peito da moça da colônia tinha um par de braços um tanto quanto funcionais. Este é um modelo diferente do modelo utilizado em Alien (1979), que embora tivesse orinalmente braços o diretor Ridley Scott os removeu por achar que eles não tinham ou não os deveria ter pois não ia combinar e por isso os eliminou.
Quando a equipe procurava por um modelo de piso para ser usado no design da Sulaco, eles perguntaram a um projecionista de uma loja especializada se tinham algo do tipo que procuravam. De fato eles tinham, uma imensa pilha de um modelo de piso velho estava encostado atrás da loja já há sete anos. Foi deixado lá quando eles tiraram do set de Alien (1979).
Nas cena dos dutos de ar quando Vásquez atira no alien com a pistola, Jenette Goldstein não consegui segurar na coronha da arma da forma correta. Isso resultou que a produtora Gale Ann Hurd dublasse Vásquez nas cenas em que a arma é disparada. Ela era a única mulher disponível que tinha experiência com tiro.
Três tipos diferentes de fumaça foram utilizadas nos sets de filmagens e uma delas se tornou ilegal para o uso em sets.
Um dos ovos do alien está em exibição em um dos museus Smithsonian, em Washington.
A Rainha Alien tem dentes transparentes diferentemente dos aliens convencionais.
Sigourney Weaver ameaçou não mais fazer filmes de Alien depois de te visto a edição final do filme, por isso como um compromisso, a edição especial de 1987 do filme em laser-disc foi lançada.
Numa cena cortada, tanto na versão lançada para o cinema como na versão da edição especial do filme, Ripley encontra Burke num casulo alien e lhe dá uma granada para que ele possa se matar.
Votado como o 42º melhor filme de todos os tempos pela Revista Entertainment Weekly.
Na cena em que a nave Sulaco começa o despertar dos tripulantes que estavam em hibernação, aparece o nome de cada um na tela do computador seguido pela letra inicial do nome verdadeiro de cada ator com exceção de 'Hicks, D.', 'Ripley, E.' e 'Gorman, S.'
Os produtores David Giller e Walter Hill estavam ansiosos para trabalhar com James Cameron após terem visto o roteiro de O Exterminador do Futuro. O diretor encontrou os dois produtores numa reunião e passou várias idéias as quais eles não foram muito receptivos. Quando Cameron estava de saída eles mencionaram que estavam interessados em produzir a seqüência de Alien e imediatamente Cameron interessou-se. Cameron mostrou um esboço de 50 páginas do que seria as idéias que ele teria para um roteiro o qual chamava de Mother. Giller e Hill adoraram o esboço das idéias e o contrataram para escrever o roteiro. Cameron teve uma outra boa notícia no mesmo dia quando foi chamado para escrever o roteiro de Rambo II (1985).
Para a maioria da equipe, a escolha de Cameron para dirigir Aliens, O Resgate foi estranha já que O Exterminador do Futuro ainda não tinha sido lançado nos cinemas. O assistente diretor do filme continuava questionando as decisões de Cameron e era completamente antagônico às duas decisões. Por fim a produtora Gale Ann Hurd não teve outra escolha a não ser despedi-lo fazendo com que ele instigasse demissões de integrantes da equipe em massa. Felizmente isso foi rapidamente resolvido, mas acabou causando algumas dúvidas se o filme chegaria a ser concluído.
James Horner não estava muito satisfeito com o tratamento que foi dado a sua trilha sonora embora tenha recebido sua primeira indicação ao Oscar. Ele enviou uma trilha sonora que não serviu bem ao filme depois de editado. Tendo em vista Horner não estar disponível no momento da edição para fazer os ajustes para o filme, Cameron fez pesados cortes na trilha para que esta pudesse se harmonizar com a versão final.
Michael Biehn estava em casa, Estados Unidos, quando recebeu o convite para assumir o papel de Hicks e no dia seguinte já estava em Londres para iniciar as filmagens.
Lance Herinksen teve que por na boca comida estragada provinda da combinação entre iogurte e leite, que tinha que ser cuspido por ele na cena em que a rainha alien o despedaça. Como a lactose ficou no estúdio sob fortes holofotes e pelo grande calor, o alimento se tornou um meio de cultura fácil para as bactérias se proliferarem.
A agenda de James Horner só permitia que ele ficasse trabalhando por seis semanas no filme. Ele chegou em Londres para cumprir com seus compromissos e a equipe não estava na edição e sim nas filmagens. Ele observou a filmagem por três semanas antes de iniciar o trabalho prático.
A música que toca no momento que a rainha alien aparece, quando Ripley e Newt estão no elevador, foi reaproveitada da trilha de Jerry Goldsmith para o primeiro Alien. A trilha aparece efetivamente em ambos os filmes no mesmo tempo: perto do fim.





Título Original: Aliens.

Gênero: Ficção / Suspense / Thriller.
Ano: 1986.

Duração: 137 min.

Língua: Inglês.

Cor: Colorido.

Diretor: James Cameron.

Elenco: Sigourney Weaver, Carrie Henn, Michael Biehn, Lance Henriksen, Paul Reiser, Bill Paxton, William Hope, Jenette Goldstein, Al Matthews, Mike Rolston.

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