EM EXIBIÇÃO - PULSE
O momento é de paranóia geral, parece que estamos vivendo aquele período da Guerra Fria nas décadas de 50, 60 e 70 em que o "inimigo" (o Comunismo) era representado por alienígenas, monstros horrendos e destruidores, sempre ameaçando a vida na terra. Em Pulse, terrorzinho previsível de roteiro medíocre, o espírito é o mesmo mas o impacto é menor ainda do que os cults 'B' de antigamente. O filme é chato, cansativo e a história com o mesmo desenrolar apocalíptico já foi contada tantas vezes que depois de 100 minutos de exibição, qualquer pessoa com um mínimo de consciência sabe que foi pura perda de tempo. Se você já assistiu A Noite do Mortos Vivos (1968), Resident Evil: O Hóspede Maldito (2002), Extermínio (2002), Madrugada dos Mortos (2004) e tantos outros que, basicamente, mostram uma população sendo dominada por uma enxurrada de zumbis, não verá uma idéia muito diferente da que ocorre em Pulse. A única singularidade deste alucinação entediante e que em vez de criaturas mutantes e putrefatas atacando as pessoas basicamente para devorá-las, aqui são os fantasmas que conseguem sair de sua dimensão e chegar aos humanos com o único objetivo de sugar-lhes a energia da vida.
Mattie Webber (Kristen Bell) presencia o estranho suicídio do seu ex-namorado, Josh (Jonathan Tucker), e fica com a consciência pesada achando que o fim do namoro o levou a entrar em depressão fazendo-o tomar tal atitude. Pouco tempo depois, Josh começa a entrar em contato com Mattie e seus amigos através do computador e email iniciando suspeitas de algo está ocorrendo sem que ela e seus amigos suspeitem. Mattie acaba, por fim, descobrindo que Josh foi o responsável por invadir o computador central de uma empresa de comunicação por banda larga. Com a ajuda de Dexter (Ian Somerholder), que achou informações importantes no notebook de seu ex, Mattie fica sabendo, também, que ele acessou informações confidenciais, liberando, acidentalmente uma determinada freqüência em banda larga, desenvolvida por experts em computação, e que os espíritos utilizaramesta freqüência como portal para chegarem ao mundo dos vivos.
A epidemia fantasmagórica se alastra e o único jeito de se proteger é estando em áreas em que não existam as ondas freqüenciais.
Esta fraca produção está, definitivamente, entre as bombas de 2006. Interpretações bobas, efeitos especiais sem grandes destaques e furos ao montes na composição da história. Nem os atores parecem se assustar tanto. O roteiro não colabora na criação de um clima que leve a uma empatia das personagens com a platéia para intensificar a dramaticidade. O resultado é que, do começo ao fim, Mattie e seus amigos permanecem distantes e indigentes aos olhos do público nos acontecimentos. Quando o terror começa, não sentimos nenhum tipo de compaixão pelas vítimas já que não temos nenhum conhecimento do histórico das personagens. Elas estão ali apenas para morrer mesmo, maior decepção seria se elas ficassem vivas. O filme começa e termina sem que realmente tenhamos qualquer apego a uma delas. O tom de cores desbotadas e depressivas vão aumentando com o decorrer do filme. É um efeito interessante, mas que não salva Pulse da ordinariedade já que é um recurso que vem sendo muito utilizado como forma de composição narrativa. O que eu gostaria de saber mesmo é de onde veio a inspiração do escritor quando imaginou que fitas adesivas vermelhas eram uma proteção contra o mal-assombro.
Notas:
Refilmagem de Kairo (2001), original japonês.
Inicialmente Kirsten Dunst protagonizaria Pulse, rodando suas cenas antes de retornar às filmagens de Homen-Aranha 2 (2004).
Wes Craven esteve cotado para dirigir Pulse.
Pulse chegou a ser cancelado durante determinado período, por Bob Weinstein considerá-lo parecido demais com O Chamado (2002). O trailer de Pulse contém algumas cenas de Kairo, entre elas a da queda de um avião.
Numa entrevista à revista Fangoria, o diretor assegurou aos fãs do filme que cenas chaves do filme original seriam mantidas, em particular um suicídio em que um dos atores pula de cima de uma torre. Esta cena não foi posta na versão lançada para o cinema.
O orçamento de Pulse foi de US$ 20 milhões.
Mattie Webber (Kristen Bell) presencia o estranho suicídio do seu ex-namorado, Josh (Jonathan Tucker), e fica com a consciência pesada achando que o fim do namoro o levou a entrar em depressão fazendo-o tomar tal atitude. Pouco tempo depois, Josh começa a entrar em contato com Mattie e seus amigos através do computador e email iniciando suspeitas de algo está ocorrendo sem que ela e seus amigos suspeitem. Mattie acaba, por fim, descobrindo que Josh foi o responsável por invadir o computador central de uma empresa de comunicação por banda larga. Com a ajuda de Dexter (Ian Somerholder), que achou informações importantes no notebook de seu ex, Mattie fica sabendo, também, que ele acessou informações confidenciais, liberando, acidentalmente uma determinada freqüência em banda larga, desenvolvida por experts em computação, e que os espíritos utilizaramesta freqüência como portal para chegarem ao mundo dos vivos.
A epidemia fantasmagórica se alastra e o único jeito de se proteger é estando em áreas em que não existam as ondas freqüenciais.
Esta fraca produção está, definitivamente, entre as bombas de 2006. Interpretações bobas, efeitos especiais sem grandes destaques e furos ao montes na composição da história. Nem os atores parecem se assustar tanto. O roteiro não colabora na criação de um clima que leve a uma empatia das personagens com a platéia para intensificar a dramaticidade. O resultado é que, do começo ao fim, Mattie e seus amigos permanecem distantes e indigentes aos olhos do público nos acontecimentos. Quando o terror começa, não sentimos nenhum tipo de compaixão pelas vítimas já que não temos nenhum conhecimento do histórico das personagens. Elas estão ali apenas para morrer mesmo, maior decepção seria se elas ficassem vivas. O filme começa e termina sem que realmente tenhamos qualquer apego a uma delas. O tom de cores desbotadas e depressivas vão aumentando com o decorrer do filme. É um efeito interessante, mas que não salva Pulse da ordinariedade já que é um recurso que vem sendo muito utilizado como forma de composição narrativa. O que eu gostaria de saber mesmo é de onde veio a inspiração do escritor quando imaginou que fitas adesivas vermelhas eram uma proteção contra o mal-assombro.
Notas:
Refilmagem de Kairo (2001), original japonês.
Inicialmente Kirsten Dunst protagonizaria Pulse, rodando suas cenas antes de retornar às filmagens de Homen-Aranha 2 (2004).
Wes Craven esteve cotado para dirigir Pulse.
Pulse chegou a ser cancelado durante determinado período, por Bob Weinstein considerá-lo parecido demais com O Chamado (2002). O trailer de Pulse contém algumas cenas de Kairo, entre elas a da queda de um avião.
Numa entrevista à revista Fangoria, o diretor assegurou aos fãs do filme que cenas chaves do filme original seriam mantidas, em particular um suicídio em que um dos atores pula de cima de uma torre. Esta cena não foi posta na versão lançada para o cinema.
O orçamento de Pulse foi de US$ 20 milhões.
Título Original: Pulse.
Gênero: Terror.
Ano: 2006.
País de Origem: EUA.
Duração: 90 min.
Língua: Inglês.
Cor: Colorido.
Diretor: Jim Sonzero.
Elenco: Kristen Bell, Ian Somerhalder, Christina Milian, Rick Gonzalez, Jonathan Tucker, Samm Levine, Octavia Specer, Joseph Gatt.
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