REVIEW - O SACRIFÍCIO
Uma das melhores atrizes do cinema deve estar realmente muito necessitada de recursos financeiros. Ellen Burstyn prefere ganhar alguns trocados fazendo filmes "B" do que se aposentar de vez, já que para ela há tempos não aparecem papéis decentes e compatíveis com o seu talento. A atriz, já ganhadora de um Oscar na década de setenta por Alice Não Mora Mais Aqui (1974) e uma atuação marcante em Requiem para um Sonho (2000), embarca juntamente com Nicolas Cage (outro ator de prestígio, mas que últimamente parece disposto até a fazer propaganda de palito de dente se for pago) no suspense O Sacrifício.
Edward Malus (Nicolas Cage) é um policial rodoviário que entra em crise após presenciar um acidente onde uma mulher e uma criança são mortas quando um caminhão se desgoverna e atinge o carro em que elas se encontravam no acostamento da rodovia. Completamente perturbado, ele sofre de alucinações constantes lembrando-se do episódio trágico. Em plena depressão, e de licença da polícia, ele recebe uma carta de sua ex-noiva Willow (Kate Beahan) que implora por sua ajuda para encontrar a filha desaparecida Rowan (Erika-Shaye Gray). Sensibilizado ainda pelo trauma recente da morte da garota desconhecida na estrada, ele parte em viagem para uma ilha no meio do pacífico onde uma comunidade alternativa, com rituais e costumes próprios, e de onde fazem parte Willow e Rowan, se mantém há gerações. Os habitantes do vilarejo são reclusos e hostis a presença de pessoas estranhas e Edward terá dificuldades em conseguir pistas que levem a solucionar o desaparecimento da garotinha. À medida que ele avança em suas investigações, o clima de mistério também vai ascendendo. Ele percebe que os moradores locais e a líder dos que ali residem, Irmã Summersisle (Ellen Burstyn), sabem muito mais a respeito do acontecimento do que dizem.
Gênero: Suspense.
Ano: 2006.
País de Origem: EUA / Alemanha.
Duração: 102 min.
Língua: Inglês.
Cor: Colorido.
Diretor: Neil Labute.
Elenco: Nicolas Cage, Ellen Burstyn, Kate Beahan, Frances Conroy, Molly Parker, Leelee Sobieski, Diane Delano, Michael Wiseman, Erika-Shaye Gair.
Edward Malus (Nicolas Cage) é um policial rodoviário que entra em crise após presenciar um acidente onde uma mulher e uma criança são mortas quando um caminhão se desgoverna e atinge o carro em que elas se encontravam no acostamento da rodovia. Completamente perturbado, ele sofre de alucinações constantes lembrando-se do episódio trágico. Em plena depressão, e de licença da polícia, ele recebe uma carta de sua ex-noiva Willow (Kate Beahan) que implora por sua ajuda para encontrar a filha desaparecida Rowan (Erika-Shaye Gray). Sensibilizado ainda pelo trauma recente da morte da garota desconhecida na estrada, ele parte em viagem para uma ilha no meio do pacífico onde uma comunidade alternativa, com rituais e costumes próprios, e de onde fazem parte Willow e Rowan, se mantém há gerações. Os habitantes do vilarejo são reclusos e hostis a presença de pessoas estranhas e Edward terá dificuldades em conseguir pistas que levem a solucionar o desaparecimento da garotinha. À medida que ele avança em suas investigações, o clima de mistério também vai ascendendo. Ele percebe que os moradores locais e a líder dos que ali residem, Irmã Summersisle (Ellen Burstyn), sabem muito mais a respeito do acontecimento do que dizem.
A trama é uma refilmagem de O Homem de Palha, de 1972, mas cujo o erotismo necessário para o tema foi reduzido a quase zero. O clima macabro beira o rídículo. O ar cínico e arrogante da população insular, como se já estivessem avisando que são todos loucos, é clichê puro.
Os ingredientes poderiam ter rendido talvez uma ótima refilmagem, mas acabou se transformando numa idéia vaga e sem profundidade, com explicações lacunosas para vários detalhes que incitam o interesse do público logo no prólogo do filme. Pistas que são salientadas de início vão sendo ignoradas e deixadas para trás após serem enfaticamente destacadas. Enquanto aguardamos conexões com as idéias e imagens o que sugerem uma dimensão surpreendente para emendar a história em seu final, nada disso acontece. A montagem de O Sacrifício é uma das piores que já vi. A história poderia ter sido atraente, se dela fosse feita um curta metragem, mas como um longa se tornou um ótimo exemplo de enchimento de linguiça.
Notas:
Edward Woodward, astro do filme original O Homem de Palha, disse que recebeu a oferta para um papel na refilmagem, contudo recusou. Mesmo assim ficou impressionado com a qualidade do roteiro.
Há um poster com uma foto de Edward Woodward mostrando-o como desaparecido. A foto foi tirada na ocasião do filme O Homem de Palha.
Exibido na mostra Panorama do Cinema Mundial, no Festival do Rio 2006.
O orçamento de O Sacrifício foi de US$ 40 milhões.
Notas:
Edward Woodward, astro do filme original O Homem de Palha, disse que recebeu a oferta para um papel na refilmagem, contudo recusou. Mesmo assim ficou impressionado com a qualidade do roteiro.
Há um poster com uma foto de Edward Woodward mostrando-o como desaparecido. A foto foi tirada na ocasião do filme O Homem de Palha.
Exibido na mostra Panorama do Cinema Mundial, no Festival do Rio 2006.
O orçamento de O Sacrifício foi de US$ 40 milhões.
Título Original: The Wicker Man.
Gênero: Suspense.
Ano: 2006.
País de Origem: EUA / Alemanha.
Duração: 102 min.
Língua: Inglês.
Cor: Colorido.
Diretor: Neil Labute.
Elenco: Nicolas Cage, Ellen Burstyn, Kate Beahan, Frances Conroy, Molly Parker, Leelee Sobieski, Diane Delano, Michael Wiseman, Erika-Shaye Gair.
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