REVIEW - ALIEN, A RESSURREIÇÃO
A tenente Ripley parece ser tão indistrutível quanto os astros-vilões dos filmes de terror Jason Vorhees (Sexta-feira 13) e Freddy Kruegger (A Hora do Pesadelo). Depois de ter sido decomposta a nada ao se jogar dentro de uma caldeira de chumbo derretido, a nossa heroína ressurge graças aos cientistas que, interessados em estudar a criatura que encontra-se em seu interior, a clonam novamente. O resultado será um exemplar hibrido de Ripley já que seu dna foi fundido com a da criatura. Uma força sobre-humana, uma percepção extremamente aguçada e unhas com esmalte serão um dos legados deixados pela genética Alien nessa nova versão da tenente. Mais uma vez a ganância da companhia será o motivo de uma nova tragédia. Eles conseguiram retirar do peito de Ripley a Rainha Alien com vida para reproduzir a criatura. A maldade da companhia chegou ao ápice de contratarem uma legião de contrabandistas que interceptaram uma nave com trabalhadores que iriam trabalhar em minas de um outro planeta para servirem de hospedeiros para o desenvolvimento da criatura. Como é de se esperar, as criaturas não permanecerão cativas por muito tempo e, inevitavelmente, escaparão de suas celas dando início a mais um banquete alucinado de gosma e sangue.
Em Alien, A Ressurreição Ripley e os contrabandistas, que contribuíram para este novo massacre espacial, são abandonados a própria sorte pela tripulação que consegue escapar nas naves de emergência. Eles terão que lutar pela própria sorte e pel sobrevivência da terra, já que a nave está programada para aterrisar levando consigo a ameaça alienígena aos habitantes do planeta.
Nesta empreitada, Ripley mutante estará sendo auxiliada, para variar, por uma andróide chamada Annalee Call (Wynona Ryder) que logo no início do filme tentará matá-la, mas que passará a ser sua melhor amiga em pouco tempo. O elo de ligação que se estabelece é o fato de se solidariezarem com o sentimento de ser diferente dos demais pela natureza de suas origens.
Graças ao avanço da utilização da computação gráfica no cinema, a credibilidade dos aliens digitais aqui estão infinitamente superiores ao efeito especial utilizado em Alien 3. Não apenas isso. A produção de Alien, A Ressurreição foi muito mais cara e bem elaborada da que foi dada ao filme anterior. Contudo, o investimento feito não conseguiu suprimir a trivialidade e o ritmo já conhecido que fora iniciado com eficiência em Aliens, O Resgate e pobremente reutilizado em Alien 3.
A interpretação dada por Sigourney Weaver para o clone de Ripley realmente demonstra que uma outra pessoa ascende, restando apenas o espírito guerreiro e uma ponta de saudosismo com que podemos identificá-la com a antiga Ripley. Na terceira seqüência da quadrilogia Sigourney parece que desistiu de dar um tratamento sério à personagem, e em Alien, A Ressurreição parece que tudo virou um parque de diversões: não há como levar mais nada a sério. Wynona Ryder fazendo a andróide de bom coração e com a alma mais nobre do que a Noviça Rebelde (1965) está tão fraquinha e pouco convincente que se não fosse o cameraman enquadrando sempre o seu melhor perfil, não sobraria qualquer expressão válida que pudesse demonstrar ao expectador sequer uma dor de dente. Sem dúvida um papel que não era para ser feito por Wynona.
Alien, A Ressurreição encerra (pelo menos por enquanto) uma quadrilogia que marcou gerações, lançou novas estéticas e novos recursos. Embora os filmes da série oscilem em qualidade e no desenvolvimento de suas produções, num panorama geral se tornou um cult mundialmente conhecido e consolidando uma marca de forte apelo comercial.
Notas:
Joss Whedon desenhou a nova criatura inicialmente como tendo quatro patas, sem olhos, com uma cor branca e com veias vermelhas que podiam ser vistas sob sua pele percorrendo todo o seu corpo. Teria uma mandíbula contráctil, como nos outros Aliens. Teria também um par de pinças em cada lado da cabeça. Essas pinças seriam usadas para deter a presa e mantê-las imóvel enquanto retirava o sangue. A criatura também seria grande, do tamanho quase da Rainha Alien. As revisões posteriores que foram feitas no roteiro alteram sua forma para que ela tivesse mais semelhança com o que seria um híbrido entre a figura de um alien e um ser humano.
O primeiro esboço do roteiro incluía um outro clima de disputa entre Ripley, Call e o Novo Alien depois que a nave Betty caísse na terra. Aconteceria uma batalha contra o Novo Alien nas montanhas cheias de neve, e um carro de colheita seria usado para este combate após elas encontrarem a máquina durante uma seqüência de perseguição no jardim (que também foi cortada do filme devido ao orçamento restrito).
Winona Ryder quase se afogou na execução da cena aquática.
Sigourney Weaver conseguiu acertar a cesta num lançamento feito de costas depois de duas semanas treinando com um técnico em baquete. Segundo Sigourney, naquela época ela conseguiu acertar um arremesso a cada seis tentativas. Quando o dia da gravação chegou, o diretor Jean-Pierre Jeunet queria que a bola fosse arremessada de cima para dentro ao invés de ter que esperar que Weaver conseguisse acertar, o que provavelmente "levaria cerca de 200 tentativas". Weaver, no entanto, insistiu que ela conseguiria fazer o arremesso corretamente o que foi acatado pelo diretor. Ela conseguiu fazer o arremesso logo na primeira tomada, embora estivesse quase 6 metros além da linha dos três pontos. Ron Pearlman ficou completamente assombrado e impressionado virou-se diretamente para a câmera, quebrando a cena, dizendo "Meu Deus!". Os editores olharam para a cena e decidiram que tinham espaço suficiente para proceder com o corte. Weaver ficou eufórica por ter acertado logo de primeira, mas Jeunet estava preocupado achando que o público poderia pensar que o arremesso fora forjado, já que a bola no seu percurso para a cesta saía do ângulo de visão da câmera. Sob a insistência de Weaver Jeunet manteve a tomada. Weaver descreve a cena como sendo um dos momentos mais emocionantes de sua vida depois do dia de seu casamento e do nascimento de sua filha.
Foi a primeira direção em que Jean-Pierre Jeunet aparece creditado como único diretor.
A tomada de abertura de Ripley clonada, embora fosse de uma jovem garota, foi baseada em fotografias que Sigourney Weaver entregou a equipe de produção de quando ela era mais jovem.
Sigourney Weaver recebeu 11 milhões de dólares para voltar a fazer o papel de Ripley mais que o custo total de Alien (1979).
Jean-Pierre Jeunet queria inicialmente uma mulher no papel do vilão principal, mas o estúdio recusou tendo em vista o filme já ter duas mulheres nos papéis principais.
Embora aparente que os atores passem a maior parte do tempo percorrendo para cima e para baixo, na verdade haviam apenas dois corredores construídos para o filme.
Na medida que o filme avança, as paredes da espaçonave vão se tornando mais escuras e mais tenebrosas.
Leite foi adicionado à água nas cenas subaquáticas, pois a transparência da água não dava credibilidade.
As cenas subaquáticas precisaram de três semanas para serem terminadas.
Os órgãos genitais do bebê alien foram digitalmente retirados.
O segmento subaquático foi filmado num estúdio da Fox especialmente construído para este filme, e acabou se convertendo num tanque de água permanente. Foi necessário quase uma semana para enchê-lo de água.
Os atores se submeteram a um treinamento de mergulho de 15 sessões em piscinas na cidade de Los Angeles antes de chegarem ao set subaquático, onde eles tiveram mais duas semanas de treinamento antes do início das filmagens. Sigourney Weaver perdeu a maioria deste treinamento pois estava participando de uma peça na Broadaway.
O ator Ron Pearlman quase se afogou enquanto filmava as seqüências aquáticas. Num determinado momento, ele atingiu a cabeça numa torneira de saída de água, deixando-o atordoado. Ele foi resgatado por menbros da equipe que se encontravam próximos.
Joss Whedon esboçou vários finais para a batalha com nova criatura Alien. As primeiras quatro versões que sempre se desencadeavam na terra aconteciam: na ala da maternidade de um hospital, num depósito de lixo gigante, num desfiladeiro de uma floresta coberta de neve ou um deserto.
O computador interativo da nave Auriga é chamado 'Father'. No Alien, de 1979, é chamado "Mother". Existem até cenas compatíveis que ocorreram nas duas situações onde as pessoas gritam pelo computador central da nave por não responder a eles.
Leland Orser tem 'convulsões desenfreadas' quando o alien está prestes a sair de seu peito, similar ao que sua personagem vivencia no filme Seven (1995).
Originalmente o quarto filme da quadrilogia seria Alien vs. Predador (2004).
Jean-Pierre Jeunet queria fazer um cena onde um mosquito pica Ripley e logo em seguida desaparece em fumaça por causa de seu sangue ácido. Por fim, ele desistiu da idéia após a equipe de efeitos especiais terem lhe dito o quão caro seria construir esta cena.
A personagem de Dr. Wren foi originalmente escrita para Bill Murray com a intenção de reuní-lo com Sigourney Weaver, sua co-estrela no filme Os Caça-Fantasmas (1984).
Wynona Ryder, mesmo antes de ler o roteiro, declarou que não se importava se fosse morrer na primeira cena, ela o faria mesmo assim. Rider disse que assim se exibiria para seus irmãos dizendo que participou de um filme da série Alien.
Quando a pré-produção iniciou os trabalhos, a Rainha Alien original não foi localizada e os moldes originais que foram feitos para construir o monstro estavam danificados a ponto de não mais serem úteis. Felizmente, a marionete original foi localizada com um fã ávido dos filmes Alien.
O estúdio queria cortar a cena que precede o encontro de Ripley com a Rainha Alien, pois poderia ser interpretado como uma cena de amor, mas decidiram que manteria a cena depois que Sigourney informou que não promoveria o filme se a cena fosse cortada.
O uniforme de Ripley seria diferente do vermelho escuro que ela usa durante o filme. Depois que ela viu a personagem de Kim Flowers, Hillard, no set, ela quis usar a mesma roupa. Hillard pode ser vista usando o mesmo uniforme na cena aquática.
Jean-Pierre Jeunet não falava praticamente nada em inglês e teve que ter um tradutor ao seu lado o tempo todo.
Jean-Pierre Jeunet queria filmar cenas adicionais usando o novo Alien completamente digitalizado. Ele queria que Ripley fosse perseguida pela criatura quando estivesse em fuga para a nave Betty, mas não pode realizá-la devido ao limite de orçamento. No final do filme a criatura pode ser vista de corpo inteiro uma única vez. A maioria das cenas envolvendo a criatura eram feitas através de animatronic.
O orçamento que ficou entre 50 e 60 milhões de dólares foi relativamente abaixo daquilo que o diretor e os roteiristas inicialmente imaginaram. Por isso, os sets forma reduzidos em sua escala e foi dado uma ênfase maior num clima claustrofóbico da filmagem com muitos closes nos rostos das personagens.
Danny Boyle foi a primeira escolha da Fox para a direção, contudo, ele recusou para dirigir Por Uma Vida Menos Ordinária (1997).
David Cronenberg também estava cotada para a direção, mas também não o quis.
Na parte em que dois Aliens matam um terceiro para poder escapar da cela, foi realizada utilizando uma plataforma descendente com os intestinos no topo para dar a impressão que estivessem derretendo atravessando o chão.
H. R. Giger ficou insatisfeito por não ter sido incluído nos créditos do filme já que ele foi o responsável pelo design dos Aliens. Giger publicou uma carta de protesto contra a 20th Fox.
Sigourney Weaver aceitou participar do filme, em grande parte, por causa de uma cena em particular - quando a Ripley 8 encontra num laboratório as 7 outras tentativas genéticas que foram abortadas.
Para fazer a Ripley 7, Sigourney teve que enfiar sua cabeça por um buraco no chão para dar a aparência que estivesse conectada ao corpo grotesco que a equipe desenvolveu para ela.
Para os humanos sem sorte que os renegados capturaram para serem entregues à empresa, onde serviriam de hospedeiros para os Aliens, a equipe de efeitos especiais criou uniformes em que aparecessem o estômago exposto. Isto foi feito baseado numa camisa que se tornou popular durante a época de lançamento de Alien (1979) no qual um feto de alien e muito sangue era colado na frente.
Ron Pearlman não quis usar dublê na cena em que ele está preso pelas pernas, se vira para trás e dispara dois revólveres de uma só vez contra um Alien. No dia seguinte, enquanto tomava banho, ele descobriu que tinha lacerado severamente a parte de trás de seus joelhos por causa da posição.
Para conseguir fazer a cena em que o espectador passeia dentro do corpo do ator Leland Orser para ver o feto do Alien prestes a nascer, Orser teve a câmera posta para dentro de sua garganta e depois puxada. Depois de gravada assim, a imagem foi editada no reverso.
Na cena inicial com o novo Alien, Sigourney Weaver faz uma reação de não olhar diretamente nos olhos do animal. Esta foi uma lição que ela aprendeu quando fez Nas Montanhas dos Gorilas (1988), onde não se deve fazer um contato inicial olho a olho com um animal pontencialmente perigoso.
O produtor David Giller não quis fazer, inicialmente, uma nova continuação para Alien.
Winona Ryder é uma grande fã do primeiro filme e ficou eufórica para aparecer ao lado de seu ídolo, Sigourney Weaver.
Este foi o único Alien que não foi gravado na Inglaterra, umas das razões foi que a co-produtora nao queria viajar.
A produção teve problemas em achar um estúdio com grande espaço para o desenvolvimento dos sets já que a maioria deles na época estavam ocupados com a produção de filmes como Titanic (1997), Tropas Estelares (1997) e Jurassic Park: O Mundo Perdido (1997).
A seqüência aquática marcou a primeira vez que Winona Ryder tinha ido para dentro da água desde um incidente que ocorreu quando ela tinha 12 anos de idade. A atriz teve uma ataque de ansiedade no primeiro dia de filmagens submersas.
Um dos desenhos conceituais do primeiro Alien mostrava a criatura com um rosto similar ao de Sigourney Weaver. Esta idéia foi abandonada por plagiar demais a criatura Sil do filme A Experiência (1995).
Os moldes em miniatura do filme foram feitas e filmadas no galpão que pertenceu a Howard Hughes, em Los Angeles. O supervisor de efeitos especiais, Erik Henry, e o diretor de fotografia, Rick Fitcher, utilizaram uma avançada câmera de controle de movimentos que exigia constante vigilância e realinhamento, já que a área era suscetível a pequenos tremores e abalos sísmicos.
Em Alien, A Ressurreição Ripley e os contrabandistas, que contribuíram para este novo massacre espacial, são abandonados a própria sorte pela tripulação que consegue escapar nas naves de emergência. Eles terão que lutar pela própria sorte e pel sobrevivência da terra, já que a nave está programada para aterrisar levando consigo a ameaça alienígena aos habitantes do planeta.
Nesta empreitada, Ripley mutante estará sendo auxiliada, para variar, por uma andróide chamada Annalee Call (Wynona Ryder) que logo no início do filme tentará matá-la, mas que passará a ser sua melhor amiga em pouco tempo. O elo de ligação que se estabelece é o fato de se solidariezarem com o sentimento de ser diferente dos demais pela natureza de suas origens.
Graças ao avanço da utilização da computação gráfica no cinema, a credibilidade dos aliens digitais aqui estão infinitamente superiores ao efeito especial utilizado em Alien 3. Não apenas isso. A produção de Alien, A Ressurreição foi muito mais cara e bem elaborada da que foi dada ao filme anterior. Contudo, o investimento feito não conseguiu suprimir a trivialidade e o ritmo já conhecido que fora iniciado com eficiência em Aliens, O Resgate e pobremente reutilizado em Alien 3.
A interpretação dada por Sigourney Weaver para o clone de Ripley realmente demonstra que uma outra pessoa ascende, restando apenas o espírito guerreiro e uma ponta de saudosismo com que podemos identificá-la com a antiga Ripley. Na terceira seqüência da quadrilogia Sigourney parece que desistiu de dar um tratamento sério à personagem, e em Alien, A Ressurreição parece que tudo virou um parque de diversões: não há como levar mais nada a sério. Wynona Ryder fazendo a andróide de bom coração e com a alma mais nobre do que a Noviça Rebelde (1965) está tão fraquinha e pouco convincente que se não fosse o cameraman enquadrando sempre o seu melhor perfil, não sobraria qualquer expressão válida que pudesse demonstrar ao expectador sequer uma dor de dente. Sem dúvida um papel que não era para ser feito por Wynona.
Alien, A Ressurreição encerra (pelo menos por enquanto) uma quadrilogia que marcou gerações, lançou novas estéticas e novos recursos. Embora os filmes da série oscilem em qualidade e no desenvolvimento de suas produções, num panorama geral se tornou um cult mundialmente conhecido e consolidando uma marca de forte apelo comercial.
Notas:
Joss Whedon desenhou a nova criatura inicialmente como tendo quatro patas, sem olhos, com uma cor branca e com veias vermelhas que podiam ser vistas sob sua pele percorrendo todo o seu corpo. Teria uma mandíbula contráctil, como nos outros Aliens. Teria também um par de pinças em cada lado da cabeça. Essas pinças seriam usadas para deter a presa e mantê-las imóvel enquanto retirava o sangue. A criatura também seria grande, do tamanho quase da Rainha Alien. As revisões posteriores que foram feitas no roteiro alteram sua forma para que ela tivesse mais semelhança com o que seria um híbrido entre a figura de um alien e um ser humano.
O primeiro esboço do roteiro incluía um outro clima de disputa entre Ripley, Call e o Novo Alien depois que a nave Betty caísse na terra. Aconteceria uma batalha contra o Novo Alien nas montanhas cheias de neve, e um carro de colheita seria usado para este combate após elas encontrarem a máquina durante uma seqüência de perseguição no jardim (que também foi cortada do filme devido ao orçamento restrito).
Winona Ryder quase se afogou na execução da cena aquática.
Sigourney Weaver conseguiu acertar a cesta num lançamento feito de costas depois de duas semanas treinando com um técnico em baquete. Segundo Sigourney, naquela época ela conseguiu acertar um arremesso a cada seis tentativas. Quando o dia da gravação chegou, o diretor Jean-Pierre Jeunet queria que a bola fosse arremessada de cima para dentro ao invés de ter que esperar que Weaver conseguisse acertar, o que provavelmente "levaria cerca de 200 tentativas". Weaver, no entanto, insistiu que ela conseguiria fazer o arremesso corretamente o que foi acatado pelo diretor. Ela conseguiu fazer o arremesso logo na primeira tomada, embora estivesse quase 6 metros além da linha dos três pontos. Ron Pearlman ficou completamente assombrado e impressionado virou-se diretamente para a câmera, quebrando a cena, dizendo "Meu Deus!". Os editores olharam para a cena e decidiram que tinham espaço suficiente para proceder com o corte. Weaver ficou eufórica por ter acertado logo de primeira, mas Jeunet estava preocupado achando que o público poderia pensar que o arremesso fora forjado, já que a bola no seu percurso para a cesta saía do ângulo de visão da câmera. Sob a insistência de Weaver Jeunet manteve a tomada. Weaver descreve a cena como sendo um dos momentos mais emocionantes de sua vida depois do dia de seu casamento e do nascimento de sua filha.
Foi a primeira direção em que Jean-Pierre Jeunet aparece creditado como único diretor.
A tomada de abertura de Ripley clonada, embora fosse de uma jovem garota, foi baseada em fotografias que Sigourney Weaver entregou a equipe de produção de quando ela era mais jovem.
Sigourney Weaver recebeu 11 milhões de dólares para voltar a fazer o papel de Ripley mais que o custo total de Alien (1979).
Jean-Pierre Jeunet queria inicialmente uma mulher no papel do vilão principal, mas o estúdio recusou tendo em vista o filme já ter duas mulheres nos papéis principais.
Embora aparente que os atores passem a maior parte do tempo percorrendo para cima e para baixo, na verdade haviam apenas dois corredores construídos para o filme.
Na medida que o filme avança, as paredes da espaçonave vão se tornando mais escuras e mais tenebrosas.
Leite foi adicionado à água nas cenas subaquáticas, pois a transparência da água não dava credibilidade.
As cenas subaquáticas precisaram de três semanas para serem terminadas.
Os órgãos genitais do bebê alien foram digitalmente retirados.
O segmento subaquático foi filmado num estúdio da Fox especialmente construído para este filme, e acabou se convertendo num tanque de água permanente. Foi necessário quase uma semana para enchê-lo de água.
Os atores se submeteram a um treinamento de mergulho de 15 sessões em piscinas na cidade de Los Angeles antes de chegarem ao set subaquático, onde eles tiveram mais duas semanas de treinamento antes do início das filmagens. Sigourney Weaver perdeu a maioria deste treinamento pois estava participando de uma peça na Broadaway.
O ator Ron Pearlman quase se afogou enquanto filmava as seqüências aquáticas. Num determinado momento, ele atingiu a cabeça numa torneira de saída de água, deixando-o atordoado. Ele foi resgatado por menbros da equipe que se encontravam próximos.
Joss Whedon esboçou vários finais para a batalha com nova criatura Alien. As primeiras quatro versões que sempre se desencadeavam na terra aconteciam: na ala da maternidade de um hospital, num depósito de lixo gigante, num desfiladeiro de uma floresta coberta de neve ou um deserto.
O computador interativo da nave Auriga é chamado 'Father'. No Alien, de 1979, é chamado "Mother". Existem até cenas compatíveis que ocorreram nas duas situações onde as pessoas gritam pelo computador central da nave por não responder a eles.
Leland Orser tem 'convulsões desenfreadas' quando o alien está prestes a sair de seu peito, similar ao que sua personagem vivencia no filme Seven (1995).
Originalmente o quarto filme da quadrilogia seria Alien vs. Predador (2004).
Jean-Pierre Jeunet queria fazer um cena onde um mosquito pica Ripley e logo em seguida desaparece em fumaça por causa de seu sangue ácido. Por fim, ele desistiu da idéia após a equipe de efeitos especiais terem lhe dito o quão caro seria construir esta cena.
A personagem de Dr. Wren foi originalmente escrita para Bill Murray com a intenção de reuní-lo com Sigourney Weaver, sua co-estrela no filme Os Caça-Fantasmas (1984).
Wynona Ryder, mesmo antes de ler o roteiro, declarou que não se importava se fosse morrer na primeira cena, ela o faria mesmo assim. Rider disse que assim se exibiria para seus irmãos dizendo que participou de um filme da série Alien.
Quando a pré-produção iniciou os trabalhos, a Rainha Alien original não foi localizada e os moldes originais que foram feitos para construir o monstro estavam danificados a ponto de não mais serem úteis. Felizmente, a marionete original foi localizada com um fã ávido dos filmes Alien.
O estúdio queria cortar a cena que precede o encontro de Ripley com a Rainha Alien, pois poderia ser interpretado como uma cena de amor, mas decidiram que manteria a cena depois que Sigourney informou que não promoveria o filme se a cena fosse cortada.
O uniforme de Ripley seria diferente do vermelho escuro que ela usa durante o filme. Depois que ela viu a personagem de Kim Flowers, Hillard, no set, ela quis usar a mesma roupa. Hillard pode ser vista usando o mesmo uniforme na cena aquática.
Jean-Pierre Jeunet não falava praticamente nada em inglês e teve que ter um tradutor ao seu lado o tempo todo.
Jean-Pierre Jeunet queria filmar cenas adicionais usando o novo Alien completamente digitalizado. Ele queria que Ripley fosse perseguida pela criatura quando estivesse em fuga para a nave Betty, mas não pode realizá-la devido ao limite de orçamento. No final do filme a criatura pode ser vista de corpo inteiro uma única vez. A maioria das cenas envolvendo a criatura eram feitas através de animatronic.
O orçamento que ficou entre 50 e 60 milhões de dólares foi relativamente abaixo daquilo que o diretor e os roteiristas inicialmente imaginaram. Por isso, os sets forma reduzidos em sua escala e foi dado uma ênfase maior num clima claustrofóbico da filmagem com muitos closes nos rostos das personagens.
Danny Boyle foi a primeira escolha da Fox para a direção, contudo, ele recusou para dirigir Por Uma Vida Menos Ordinária (1997).
David Cronenberg também estava cotada para a direção, mas também não o quis.
Na parte em que dois Aliens matam um terceiro para poder escapar da cela, foi realizada utilizando uma plataforma descendente com os intestinos no topo para dar a impressão que estivessem derretendo atravessando o chão.
H. R. Giger ficou insatisfeito por não ter sido incluído nos créditos do filme já que ele foi o responsável pelo design dos Aliens. Giger publicou uma carta de protesto contra a 20th Fox.
Sigourney Weaver aceitou participar do filme, em grande parte, por causa de uma cena em particular - quando a Ripley 8 encontra num laboratório as 7 outras tentativas genéticas que foram abortadas.
Para fazer a Ripley 7, Sigourney teve que enfiar sua cabeça por um buraco no chão para dar a aparência que estivesse conectada ao corpo grotesco que a equipe desenvolveu para ela.
Para os humanos sem sorte que os renegados capturaram para serem entregues à empresa, onde serviriam de hospedeiros para os Aliens, a equipe de efeitos especiais criou uniformes em que aparecessem o estômago exposto. Isto foi feito baseado numa camisa que se tornou popular durante a época de lançamento de Alien (1979) no qual um feto de alien e muito sangue era colado na frente.
Ron Pearlman não quis usar dublê na cena em que ele está preso pelas pernas, se vira para trás e dispara dois revólveres de uma só vez contra um Alien. No dia seguinte, enquanto tomava banho, ele descobriu que tinha lacerado severamente a parte de trás de seus joelhos por causa da posição.
Para conseguir fazer a cena em que o espectador passeia dentro do corpo do ator Leland Orser para ver o feto do Alien prestes a nascer, Orser teve a câmera posta para dentro de sua garganta e depois puxada. Depois de gravada assim, a imagem foi editada no reverso.
Na cena inicial com o novo Alien, Sigourney Weaver faz uma reação de não olhar diretamente nos olhos do animal. Esta foi uma lição que ela aprendeu quando fez Nas Montanhas dos Gorilas (1988), onde não se deve fazer um contato inicial olho a olho com um animal pontencialmente perigoso.
O produtor David Giller não quis fazer, inicialmente, uma nova continuação para Alien.
Winona Ryder é uma grande fã do primeiro filme e ficou eufórica para aparecer ao lado de seu ídolo, Sigourney Weaver.
Este foi o único Alien que não foi gravado na Inglaterra, umas das razões foi que a co-produtora nao queria viajar.
A produção teve problemas em achar um estúdio com grande espaço para o desenvolvimento dos sets já que a maioria deles na época estavam ocupados com a produção de filmes como Titanic (1997), Tropas Estelares (1997) e Jurassic Park: O Mundo Perdido (1997).
A seqüência aquática marcou a primeira vez que Winona Ryder tinha ido para dentro da água desde um incidente que ocorreu quando ela tinha 12 anos de idade. A atriz teve uma ataque de ansiedade no primeiro dia de filmagens submersas.
Um dos desenhos conceituais do primeiro Alien mostrava a criatura com um rosto similar ao de Sigourney Weaver. Esta idéia foi abandonada por plagiar demais a criatura Sil do filme A Experiência (1995).
Os moldes em miniatura do filme foram feitas e filmadas no galpão que pertenceu a Howard Hughes, em Los Angeles. O supervisor de efeitos especiais, Erik Henry, e o diretor de fotografia, Rick Fitcher, utilizaram uma avançada câmera de controle de movimentos que exigia constante vigilância e realinhamento, já que a área era suscetível a pequenos tremores e abalos sísmicos.
Título Original: Alien: Resurrection.
Gênero: Ficção / Suspense / Thriller.
Ano: 1997.
País de Origem: EUA.
Duração: 109 min.
Língua: Inglês.
Cor: Colorido.
Diretor: Jean-Pierre Jeunet.
Elenco: Sigourney Weaver, Wynona Rider, Dominique Pinon, Ron Pearlman, Gary Dourdan, Michael Wincott, Lelando Orser, Kim Flowers, Dan Hedaya, Brad Dourif, Raymond Cruz, J. E. Freeman.
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