REVIEW - O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA: O INÍCIO
Existe uma equivalência nos filmes de terror produzido nos dias de hoje. Há diferenças, é claro, mas o objetivo maior que é o efeito do susto vem perdendo a sua força já há muito tempo, pela insistência de roteiros tão similares que distinguir um do outro é quase impossível. A falta de criatividade dos Horror Movies se constitui um pesadelo que extrapola o filme e atinge os fãs do gênero desapontados pela ausência de inovação. Quando algo perto do interessante surge causando certa satisfação no público é certo que continuação e refilmagens irão lhe suceder. É assim que acontece com O Massacre da Serra Elétrica cuja produção polêmica de 1979 (devido ao seu conteúdo de extrema violência) gerou mais um remake no ano de 2003 capaz de deixar a versão original orgulhosa reinaugurando o chamado filão do Road Movies. O Massacre da Serra Elétrica: O Início tenta manter o ritmo do seu antecessor de três anos atrás com a desculpa de que chegou para tirar as dúvidas de como nasceu todo o mal. Mantendo o mesmo padrão de qualidadade da produção anterior e recente, este novo massacre acaba não sendo relevante em sua importância. As novidades possuem muito pouco de substancial. O prólogo do filme faz uma apresentação panorâmica dando as origens do deformado Thomas "Leatherface" Hewitt (Andrew Bryniarski), trazendo as razões psicológicas somatizadas com o meio que o levaram a se tornar um homicida desenfreado. A tragédia se concretiza quando quatro jovens cruzam o deserto do Texas e sofrem um acidente na rodovia e acabam sendo resgatados por uma família de psicopatas. Eles são submetidos a todos os tipos de flagelos e torturas sabendo que a única chance de continuarem vivos é escapando do local. O banho de sangue e a carnificina regada com muita crueldade é empreendida pelo pavoroso Thomas que é induzido pelo seu pai adotivo Charlie Hewitt (R. Lee Ermey). As cenas grotescas de mortandade é de deixar qualquer Jason da vida fulo de inveja. A violência chega a atingir um ápice de suportabilidade tamanha que corremos o risco de sentir a mesma angústia e desespero pelo qual passam as vítimas. Este efeito deve-se ao preparo bem feito das cenas. O melhor que podemos fazer é assistir a tudo como um espetáculo hollywoodiano e não nos deixar se impressionar com detalhe que fatos reais motivaram a criação da história.
A New Line Cinema teve que pagar mais R$ 3 milhões para continuar com a franquia da série, já que a Dimension Films havia firmado um acordo com os detentores originais dos direitos Tobe Hooper, Kim Henkel e Robert Kuhl.
Taylor Handley impressionou tanto o diretor e os produtores em seu teste que foi contratado logo após seu término.
Segundo o produtor Brad Fuller, O Massacre da Serra Elétrica O Início originalmente recebeu censura NC-17 nos Estados Unidos. Foram editadas 17 cenas para que o filme obtesse censura R, mais branda que a original.
Os eventos exibidos são anteriores aos do filme anterior da série, O Massacre da Serra Elétrica (2003).
Lançado diretamente em vídeo no Brasil.O orçamento de O Massacre da Serra Elétrica
O Início foi de US$ 16 milhões.
A New Line teve que pagar 3 milhões a mais do que esperava para poder manter a franquia dentro de sua subsidiária Dimension Films. O acordo foi feito entre os detentores do direito original da história: Tobe Hooper, Kim Henkel e Robert Kuhn.
Durante as filmagens R. Lee Ermey foi chamado ao leito de morte de sua mãe. Durante o tempo que esteve ausente as filmagens foram feitas sem a presença de sua personagem.
Taylor Handley impressionou tanto o diretor e os produtores quando audicionava para o filme que eles o escolheram para compor o filme logo após sua audição ter terminado.
Título Original: The Texas Chainsaw Massacre: The Beginning.
Gênero: Terror.
Ano: 2006.
País de Produção: EUA.
Duração: 96 min.
Língua: Inglês.
Cor: Colorido.
Diretor: Jonathan Liebesman.
Elenco: Jordana Brewster, Taylor Handley, Diora Baird, Matthew Bomer, Lee Tergensen, R. Lee Ermey, Andrew Bryniarski, Terrence Evans, Kathy Lamkin, Marietta Marich, Cyia Batten.
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